Em Cuiabá, policiais militares presentearam uma menina de 4 anos de idade com muitos presentes, após encontrá-la perdida, no último sábado (22.02), na Avenida dos Trabalhadores. A criança que possui deficiência auditiva e também não fala, havia fugido da casa dos pais.
Populares acionaram a PM via 190 informando que havia uma criança sozinha em frente a uma loja de brinquedos. Ao chegar no local, a equipe de policiais tentou conversar com a menina, mas percebeu que ela não ouvia e não falava.
Em determinado momento, a menina pegou na mão de um dos militares e apontou para um brinquedo. O soldado Alessandro Cardoso relembra que ficou emocionado com o entusiasmo da pequena, apontando em direção a uma das bonecas da loja.
“Ficamos preocupados quando vimos à criança sozinha. Foi quando ela pegou na minha mão e apontou para a boneca. A proprietária da loja nos disse que ela estava lá há um bom tempo, parada, olhando a vitrine. Para encontrar os familiares da criança, colocamos comunicados nas redes sociais, emitimos informações via rádio para outras equipes, até que os familiares apareceram, graças a Deus”, conta o policial militar.
Já com os familiares, os policiais descobriram que a criança havia fugido de casa antes mesmo dos pais e da avó acordarem naquela manhã. No entanto, eles contam que sentiram que a “missão” naquela ocorrência atípica ainda não tinha acabado.
Foi então que os policiais se mobilizaram e arrecadaram fundos e brinquedo para presentear a menina. O soldado Cardoso conta ainda que a equipe ficou sensibilizada e que arrecadou mais brinquedos do que o previsto.
Os policiais relataram que a alegria da menina ao receber os presentes valeu toda a mobilização da equipe da PM. “Mesmo sem pronunciar uma única palavra, sem nos ouvir, ela demonstrava uma felicidade tão linda e simples. Na hora que chegamos com os brinquedos ela pulava de alegria e empolgação. Algo tão simples fez do dia dela e do nosso, muito especial. Somos policiais e pais de família. Gestos assim enobrecem a nossa rotina de servir e proteger a sociedade”, concluiu.