Os pais e responsáveis podem continuar mantendo os mesmos cuidados e medidas farmacológicas contra a covid-19 nas crianças e adolescentes, mesmo com o risco de contaminação pela variante indiana.
A médica pediatra, patologista e representante de Mato Grosso no Conselho Federal de Medicina, Natasha Slhessarenko, diz que a princípio não existe nada que indique que a nova cepa vai acometer esse público com gravidade.
“Mesmo com essa variante indiana, a gente ainda não tem dados, mas o serviço de pediatria da Índia já mostrou que não existe uma maior gravidade e nem um número maior de casos em crianças”, revela.
De acordo com a especialista, o que pode acontecer é que se aumentar o número de casos entre os adultos, vai ter casos entre as crianças também.
A criança, como o adolescente até à idade da maioridade, emenda ela, não é muito acometida pelo vírus. A maior parte quando infectada tem quadro leve, a mortalidade é muito baixa chegando a 0,6% de todos os casos de covid no Brasil.
Variante Indiana – chamada de B.1.617 foi detectada pela primeira vez na Índia, em outubro de 2020, sendo responsável pelo surto de covid que matou em média 2,5 mil pessoas/dia no país e muito temida por considerada a mais transmissível e agressiva pelos cientistas.