A realidade do trabalho escravo em Mato Grosso voltou a ser exposta com a atualização da “Lista Suja” pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Mato Grosso teve 20 novos nomes incluídos na lista, totalizando 88 trabalhadores em situação de trabalho escravo. As atividades com maior número de inclusões foram a produção de carvão vegetal, criação de bovinos, extração de minerais, cultivo de café e construção civil.
A inclusão na “Lista Suja” é resultado de ações de fiscalização do MTE que identificaram graves violações trabalhistas, como jornadas exaustivas, condições de trabalho degradantes, alojamentos insalubres, retenção de documentos e trabalho infantil.
Impactos da inclusão na lista em Mato Grosso
Estar na “Lista Suja” traz diversas consequências para os empregadores, como:
- Restrição ao crédito: Empresas incluídas na lista podem ter dificuldades em obter crédito para investir em seus negócios.
- Perda de contratos: Órgãos públicos e empresas privadas podem evitar contratar empresas que estejam na lista.
- Dano à reputação: A inclusão na lista gera uma imagem negativa da empresa, afetando sua credibilidade no mercado.
A atualização da “Lista Suja” demonstra o compromisso em combater o trabalho escravo no Brasil. Com essa atualização, o estado reforça sua presença no ranking nacional de estados com casos de trabalho escravo.