Mato Grosso registrou 8.561 casos de sífilis entre os anos de 2015 e 2019. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) neste sábado (22).
A sífilis é uma infecção transmitida por meio de relação sexual, causada por uma bactéria. A doença apresenta várias manifestações clínicas e diferentes estágios: sífilis primária, secundária, latente e terciária.
Foram registrados 3.244 casos de sífilis em gestantes; 3.722 casos do tipo sífilis adquirida e 1.685 casos de sífilis congênita no período de 2015 a 2019.
O Sistema Único de Saúde disponibiliza um teste rápido para diagnosticar a doença e também o tratamento da doença.
Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior.
A transmissão pode ocorrer de uma mãe infectada para o feto, durante a gestação ou parto, circunstância conhecida como sífilis em gestante e congênita
O teste rápido de sífilis disponibilizado pelas unidades públicas de saúde e custeado pelo SUS é um método prático e de fácil execução, com leitura do resultado em, no máximo, 30 minutos, sem a necessidade de estrutura laboratorial. Esse teste é a principal forma de diagnóstico da sífilis.
Os sintomas das sífilis variam de acordo com cada estágio da infecção; geralmente apresentam ferida no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio.
Essa lesão é rica em bactérias e, se não for tratada, pode causar a transmissão.
Uma pessoa pode ter sífilis e não saber, isso porque a doença pode aparecer e desaparecer, mas continuar latente no organismo.
Logo, é importante se proteger, fazer o teste e, se a infecção for detectada, tratar da maneira correta. O não tratamento da sífilis pode levar a várias outras doenças e complicações, inclusive à morte.
O acompanhamento das gestantes durante o pré-natal também previne a sífilis congênita; o tratamento imediato evita a transmissão e leva a cura da gestante, do bebe e também do (a) parceiro (a) sexual.