Um estudo recente da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (Ses-MT) revelou um cenário preocupante: o estado registrou um aumento substancial nas taxas de mortalidade infantil nos últimos cinco anos. Em 2023, a taxa chegou a 14 óbitos para cada mil nascidos vivos, superando a média nacional e colocando Mato Grosso na décima posição entre as unidades da federação com os maiores índices.
A pesquisa, que analisou dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação sobre os Nascidos Vivos, apontou que as principais causas de morte entre crianças menores de um ano foram doenças infecciosas, como diarreia e pneumonia, além de tumores e problemas neurológicos.
O estudo também revelou um aumento nas taxas de mortalidade neonatal precoce, tardia e pós-neonatal, indicando que a prevenção e o cuidado com recém-nascidos são desafios a serem superados. Fatores como a duração da gestação, o tipo de parto e as características socioeconômicas das mães também foram analisados e podem estar relacionados aos elevados índices de mortalidade.
Desafios e perspectivas em Mato Grosso
A Secretaria de Estado de Saúde destacou a importância desses dados para a formulação de políticas públicas mais eficazes na área da saúde materno-infantil.
Segundo a Ses-MT, a redução da mortalidade infantil em Mato Grosso é um dos objetivos do desenvolvimento sustentável e exige um esforço conjunto de diversos setores da sociedade.