A data escolhida, 25 de novembro, coincide com o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher, promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), reforçando um apelo global pela conscientização e ação.
Mais do que uma homenagem, essa iniciativa busca lembrar à sociedade sobre a urgência de enfrentar um problema que afeta milhares de mulheres anualmente.
Os dados de 2024, fornecidos pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), são preocupantes: 40 mortes de mulheres por feminicídio foram registradas entre janeiro e outubro em 27 municípios de Mato Grosso, um aumento em relação aos últimos quatro anos.
Esse cenário alarmante demonstra que, apesar dos esforços legislativos e das campanhas, a violência de gênero continua sendo uma questão crítica que requer ações ainda mais incisivas. O deputado Thiago Silva (MDB), autor da lei, reforça a necessidade de intensificar as políticas públicas para a proteção e garantia dos direitos das mulheres.
Dados alarmantes sobre feminicídio em Mato Grosso
Os números crescentes de feminicídios no estado são um reflexo da necessidade urgente de ações mais efetivas.
Entre janeiro e outubro deste ano, as 40 mortes registradas superaram todas as expectativas negativas, chamando atenção para a falta de segurança vivida por mulheres em situações de vulnerabilidade.
Conforme apontado pelo deputado Thiago Silva, a luta contra a violência deve ser constante: “Enquanto continuarmos a perder nossas mães e mulheres para a violência, seguiremos buscando soluções e propondo políticas públicas mais eficazes.”
Mobilização da sociedade no enfrentamento à violência
A violência contra a mulher é um problema complexo que vai além de números e estatísticas. Ela exige um esforço coletivo que inclui a participação ativa de órgãos públicos, ONGs, comunidades e indivíduos.
A data de 25 de novembro serve como um momento de reflexão, mas também de ação. Denunciar casos de violência, apoiar vítimas e promover a igualdade de gênero são passos fundamentais para uma sociedade mais justa e segura. É preciso lembrar que a mudança começa em cada gesto, por menor que pareça.