Um novo estudo da organização Agenda Pública revela o protagonismo de Mato Grosso no cenário nacional. Vinte municípios do estado estão entre os 50 melhores do Brasil em condições de vida no campo, segundo a primeira edição da pesquisa “Agro & Condições de Vida”.
O levantamento analisou cidades com maior Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário, focando em aspectos sociais e de gestão pública.
O ranking geral, que combina o desempenho em seis áreas temáticas, colocou Campos de Júlio na 2ª posição e Diamantino em 4º lugar, destacando a forte presença mato-grossense no topo da lista.
O estudo avaliou o desempenho em educação, saúde, infraestrutura, proteção social, desenvolvimento rural e qualidade da gestão pública. O resultado mostra que Mato Grosso se sobressai em diversas frentes, mas ainda enfrenta desafios em outras.
- Educação: Sorriso se destaca entre os cinco melhores do país.
- Saúde: Nova Ubiratã (2º), São Félix do Araguaia (3º) e Paranatinga (5º) estão no topo da lista, embora Querência figure entre os piores do país nesse quesito.
- Gestão Pública: O estado domina o ranking de qualidade de gestão, com Campos de Júlio em 1º lugar, Ipiranga do Norte em 2º e Tangará da Serra em 5º.
- Desenvolvimento Rural: Sapezal e Canarana são citadas entre as melhores.
- Proteção Social: Por outro lado, Sapezal e Sorriso aparecem entre os cinco piores do país neste indicador, ao lado de Sorriso que também está entre os piores em desenvolvimento rural.
Os 20 municípios de Mato Grosso no top 50
Além dos destaques já mencionados, Mato Grosso emplacou uma série de outras cidades no ranking geral:
- Top 10: Campos de Júlio (2º), Diamantino (4º), Campo Verde (6º), Ipiranga do Norte (7º), Paranatinga (8º), Sapezal (10º).
- Do 11º ao 50º lugar: Tangará da Serra (11º), Primavera do Leste (13º), Nova Ubiratã (15º), Campo Novo do Parecis (19º), Nova Mutum (23º), Lucas do Rio Verde (24º), Sorriso (29º), Tapurah (30º), Canarana (31º), Brasnorte (35º), Itiquira (36º), Querência (41º) e São Félix do Araguaia (42º).
Apesar do bom desempenho geral, o estudo conclui que ainda existem desigualdades internas significativas entre os municípios e desafios persistentes em áreas como proteção social e equilíbrio regional.
