O estado de Mato Grosso já emitiu 585,1 mil novas Carteiras de Identidade Nacional (CIN), representando 15,25% da população local. O novo documento, que utiliza o CPF como número de referência e possui medidas de segurança mais avançadas, faz parte de um esforço nacional para reduzir fraudes e melhorar a identificação dos cidadãos. Até o final de setembro, mais de 13,4 milhões de CINs foram emitidas em todo o país, segundo dados do Governo Federal.
Entre os registros feitos em Mato Grosso, 306 mil são de pessoas do sexo feminino (52,46%) e 278 mil do sexo masculino (47,5%). A emissão média diária no estado é de 707 documentos, e somente em setembro, 36.453 novas identidades foram emitidas.
Os jovens de 15 a 19 anos são os que mais têm aproveitado a emissão da nova CIN, com 10,3% dos registros no estado. Em seguida, estão aqueles entre 10 e 14 anos, com 57,9 mil emissões, representando 9,9% do total.
Segundo Rogério Mascarenhas, secretário de Governo Digital do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), o novo documento vai além da segurança: “O novo documento permite uma melhor identificação dos cidadãos, o que ajuda a aprimorar a qualidade do serviço público e possibilita políticas mais focadas nas necessidades das pessoas.”
A Nova CIN está sendo emitida em todas as unidades da federação, contribuindo para a modernização e unificação dos sistemas de identificação no Brasil.
Pessoas com deficiência em Mato Grosso
A Nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) pode incluir símbolos internacionais que identificam pessoas com deficiência visual, auditiva, deficiência intelectual e Transtorno do Espectro Autista (TEA). Entre os 13,4 milhões de documentos emitidos até o fim de setembro em todo o Brasil, 210 mil foram registrados por pessoas com deficiência.
Em Mato Grosso, cerca de 4 mil pessoas com deficiência já emitiram a nova CIN. Desse total, 2,9 mil registros foram feitos por pessoas com TEA, correspondendo a 70,6% das emissões. Além disso, 568 documentos foram emitidos para pessoas com deficiência física (13,75%), 356 para deficientes auditivos (8,62%), e 288 para aqueles com deficiência visual (6,97%).
O novo documento garante uma identificação mais inclusiva e ajuda a facilitar o reconhecimento das necessidades especiais desses grupos, assegurando uma melhor adaptação de serviços públicos e privados.