Mato Grosso é o segundo estado do Centro-Oeste na geração de empregos no primeiro semestre de 2023

Somente no mês de junho de 2023, o saldo fechou positivo em 10.638 empregos, com 4.777 concentrados na agropecuária, depois serviços com 2.540, indústria com 1.178, comércio somando 1.150 e construção com 1.038.

Fonte: CenarioMT

Mato Grosso é o segundo estado do Centro-Oeste na geração de empregos
Mato Grosso é o segundo estado do Centro-Oeste na geração de empregos

Mato Grosso encerrou o primeiro semestre de 2023 com saldo positivo de 40.119 novos empregos com carteira assinada. Este número, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged/IBGE), é resultado de 324 mil admissões e 284 mil demissões no período.

Com isso, o estado fica atrás somente de Goiás, no Centro-Oeste, que possui um saldo nesse período de 58 mil, e em 9ª posição no país no número de geração de emprego.

O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destaca que “o crescimento do emprego em Mato Grosso, superior a outros estados do país, é positivo e mantém nossa região com boas perspectivas de movimentação na economia, em razão do aumento no emprego, renda e, consequentemente, consumo no estado”.

Entre os setores que mais contribuíram para atingir esse saldo no período, o de serviços lidera com 16.225 mais admissões que demissões, seguido da agropecuária, que retoma tendência de contratação e registrou um saldo de 8.347 novos postos de trabalho, depois vem a construção com 6.275, indústria somando 5.729 e o comércio com 3.480.

Somente no mês de junho de 2023, o saldo fechou positivo em 10.638 empregos, com 4.777 concentrados na agropecuária, depois serviços com 2.540, indústria com 1.178, comércio somando 1.150 e construção com 1.038. A agropecuária mostra retomada nas contratações, após ter tido mais demissões que admissões, entre março e maio.

Ainda assim, o crescimento na geração de emprego neste ano está 22,54% menor que o registrado no primeiro semestre do ano anterior, quando, no mesmo período o estado somava 51.794 novos postos de trabalho.

Wenceslau Júnior afirma que “uma inflação mais baixa, relacionada à taxa de juros Selic ainda em patamar elevado, se traduz em uma diminuição do ritmo econômico que reflete em um número de contratação menor que o verificado no primeiro semestre de 2022”.

Com esses números, o Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) verificou que o estoque de empregos no estado chega a 874.263, valor 5,39% superior ao saldo de 829.532 encontrado no 1º semestre de 2022.

Entre os maiores estoques, estão o comércio e serviços, que estão ligados a 534.596 empregos formais, representando 61,15% do total do estado.

Wenceslau Júnior conclui, ainda, que o desempenho na geração de emprego tende a melhorar no segundo semestre, em razão das datas comemorativas celebradas neste período. “A segunda metade do ano sempre traz um aumento no número de contratações, contribuindo com o desenvolvimento da economia local, principalmente no comércio e serviços, setores que estão diretamente ligados ao consumo dos mato-grossenses”.

Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.