Mato Grosso é reconhecido como um dos estados com maior liberdade econômica no Brasil, ocupando o quarto lugar no Índice Mackenzie de Liberdade Econômica Estadual (IMLEE). Divulgado pelo Instituto Mackenzie, o índice avalia a capacidade dos estados de promover um ambiente econômico mais livre e próspero. A liberdade econômica é fundamental para o crescimento econômico, pois garante às pessoas e empresas a autonomia para tomar decisões e alocar seus recursos sem intervenções excessivas do governo.
Os dados revelam que estados com maior liberdade econômica, como Mato Grosso, têm um PIB per capita mais elevado e maior formalização do mercado de trabalho. Isso demonstra a importância de políticas públicas que incentivem o empreendedorismo e o investimento privado, essenciais para o desenvolvimento econômico sustentável e o bem-estar social.
O que é liberdade econômica e por que ela é importante?
A liberdade econômica refere-se à capacidade dos indivíduos e empresas de decidirem como usar seus recursos de forma voluntária, sem coerção externa, seja do governo ou de outros agentes. Isso envolve a liberdade para empregar o trabalho, capital e propriedades, enquanto respeitam as leis estabelecidas.
Fred McMahon, pesquisador do Fraser Institute, explica que onde há mais liberdade econômica, as pessoas têm vidas mais prósperas, saudáveis e felizes. Estudos e estatísticas corroboram essa visão, mostrando que maiores níveis de liberdade econômica estão associados a maior renda per capita, melhor expectativa de vida e redução da desigualdade de gênero.
Impactos positivos da liberdade econômica
No Brasil, o Índice Mackenzie de Liberdade Econômica Estadual (IMLEE) explora essas relações em âmbito estadual, revelando que estados com mais liberdade econômica são mais prósperos. A liberdade econômica facilita a criação de empregos formais e melhora as condições de vida ao estimular o crescimento econômico e a inclusão social.
Como se mede a liberdade econômica?
O IMLEE é composto por três dimensões principais:
Gastos do governo: análise das despesas governamentais em proporção à renda estadual.
Tributação: avaliação do impacto dos impostos federais, estaduais e municipais sobre a renda das famílias.
Regulação e liberdade no mercado de trabalho: avaliação da legislação sobre salário mínimo, emprego no setor público e densidade sindical.
Resultados do Relatório 2023
No Relatório de 2023, a nota média das unidades federativas do Brasil subiu para 4,38, em comparação com 4,06 do ano anterior. Estados como São Paulo, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul figuram entre os mais bem posicionados, enquanto Piauí e Tocantins estão entre os menos livres economicamente.
Esse índice fornece uma visão essencial para o desenvolvimento de políticas públicas que possam melhorar a liberdade econômica no país, incentivando crescimento, inovação e maior inclusão social.