O Governo de Mato Grosso, sob a liderança de Mauro Mendes, anunciou que irá acionar a Justiça para tentar suspender os decretos federais que homologam e ampliam Terras Indígenas (TIs) no estado. A decisão, anunciada durante a COP 30, gerou forte reação política.
Três TIs mato-grossenses foram homologadas: a Terra Indígena Manoki (em Brasnorte), a Terra Indígena Estação Parecis (em Diamantino) e a Terra Indígena Uirapuru, destinada ao povo Pareci (abrangendo Campos de Júlio, Nova Lacerda e Conquista D’Oeste).
O governador Mauro Mendes determinou à Procuradoria-Geral do Estado que ingresse imediatamente na Justiça, argumentando que os decretos contrariam a lei que proíbe a ampliação de TIs já demarcadas. Ele destacou que a medida cria insegurança jurídica e afeta a vida de produtores rurais.
As críticas foram reforçadas pelo presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi, que previu que o tema será levado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Lideranças como a deputada Janaina Riva e o presidente da AMM, Leonardo Bortolin, também se manifestaram, classificando a decisão como irresponsável e desfavorável aos produtores da região.


















