Uma comunidade está de luto após a trágica morte de uma menina de 12 anos, ocorrida nessa segunda-feira (20), em decorrência de um afogamento em uma piscina em Tangará da Serra, Mato Grosso. A vítima, mesmo tendo sido socorrida, não resistiu.
O acidente aconteceu no domingo (19), quando a menina, que estava na água, teve seus cabelos presos no dispositivo sugador da piscina. Infelizmente, ela permaneceu submersa por aproximadamente sete minutos antes de ser resgatada.
O Corpo de Bombeiros foi chamado para a emergência e realizou os procedimentos de Ressuscitação Cardio-pulmonar (RCP). Após cerca de 20 minutos, a criança apresentou batimentos cardíacos e foi encaminhada com vida para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde foi entubada. No entanto, apesar dos esforços da equipe médica, a menina não resistiu.
A notícia da tragédia mobilizou as redes sociais, com familiares e amigos expressando profundo pesar pela perda. Uma amiga compartilhou suas lembranças: “Vou lembrar de você sempre assim, sorridente, uma menina maravilhosa, meiga, tão legal”. A comoção na comunidade evidencia a dor causada pela partida prematura da jovem, reforçando a importância da conscientização sobre segurança em ambientes aquáticos.
Os sugadores de piscinas, também conhecidos como ralos de fundo, podem representar riscos significativos, especialmente se não estiverem devidamente instalados e mantidos. Alguns dos principais riscos associados a esses dispositivos são:
- Prendimento de Cabelos e Roupas: Um dos perigos mais comuns é o risco de cabelos longos, roupas ou acessórios ficarem presos no dispositivo sugador. Isso pode resultar em afogamento, lesões graves ou até mesmo morte, caso a pessoa não consiga se libertar rapidamente.
- Sucção Excessiva: Em casos de mau dimensionamento ou instalação inadequada, o sugador pode gerar uma sucção excessiva. Isso pode levar a situações perigosas, como a pessoa ficar presa no fundo da piscina, com risco de afogamento.
- Lesões na Drenagem: A falta de proteção adequada nos dispositivos sugadores pode permitir que nadadores ou banhistas entrem em contato direto com as partes móveis, resultando em lesões, cortes ou contusões.
- Falta de Dispositivos Antiaprisionamento: Alguns sugadores de piscinas modernos são equipados com dispositivos antiaprisionamento para reduzir o risco de sucção excessiva. No entanto, sistemas mais antigos podem não ter esses recursos de segurança.
- Problemas de Manutenção: A manutenção inadequada dos dispositivos sugadores pode levar a falhas no funcionamento, aumentando os riscos de acidentes. É crucial garantir que os equipamentos sejam inspecionados regularmente e substituídos, se necessário.
Para mitigar esses riscos, é essencial seguir as normas de segurança recomendadas na instalação e manutenção de sugadores de piscinas. Além disso, a supervisão adequada de crianças e adultos durante o uso da piscina é fundamental para prevenir acidentes. Ao projetar ou atualizar uma piscina, é aconselhável consultar um profissional especializado em segurança aquática para garantir que todos os dispositivos estejam em conformidade com as normas de segurança vigentes.