A ordem judicial que amplia a permanência do investigado na prisão foi executada diretamente no Centro de Ressocialização Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande, na tarde de terça-feira (9). O homem de 39 anos agora responde também por estupro e roubo cometidos contra uma jovem de 22 anos.
Segundo informações da Polícia Civil, o mandado de prisão temporária foi cumprido enquanto o investigado já estava detido por furto qualificado, crime pelo qual havia sido preso em flagrante no último fim de semana. Com isso, as duas investigações seguem paralelamente.
A diligência foi realizada pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de Várzea Grande, que recebeu a determinação judicial relacionada ao caso ocorrido em 17 de novembro. Conforme o relato da vítima, ela havia se encontrado com o suspeito em um motel na região do Zero KM.
No quarto, após cobrar o valor previamente combinado, a situação mudou repentinamente. A jovem relatou que o investigado se recusou a pagar e a atacou utilizando uma chave, pressionando seu pescoço até quase deixá-la inconsciente. Em seguida, o agressor exigiu dinheiro e o celular da vítima.
A mulher contou ainda que o suspeito a manteve imobilizada, usando uma peça íntima para impedir que pedisse socorro e fronhas da cama para amarrar seus pés e mãos. Com a vítima impossibilitada de reagir, o investigado levou os pertences e a estuprou antes de fugir do local. Ela conseguiu se soltar algum tempo depois e procurou ajuda.
Durante a investigação, a jovem reconheceu formalmente o investigado como autor do crime. Conforme a Polícia Civil, o homem possui passagens por outras práticas criminosas, incluindo um episódio semelhante registrado em 2021. O histórico reforçou a necessidade de nova prisão temporária enquanto os fatos são apurados.
Avanço das investigações
Com o cumprimento do mandado, a Delegacia de Defesa da Mulher passa a contar com um prazo de 30 dias para concluir o inquérito. O procedimento segue os trâmites previstos na legislação, que permite a prisão temporária para garantir a elucidação de crimes graves e preservar a integridade da investigação.
O caso permanece sob análise da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de Várzea Grande, que continuará reunindo elementos, exames e depoimentos. Segundo a instituição, o objetivo é reunir provas suficientes para embasar o processo judicial e assegurar que a vítima tenha sua narrativa formalmente reconhecida.
As informações são da Polícia Civil de Mato Grosso.





















