Mais de uma tonelada de droga foi incinerada na manhã desta sexta-feira (25.06), no Distrito Industrial, em Cuiabá. O entorpecente foi apreendido pelas forças de segurança na região metropolitana, ou seja, Cuiabá e Várzea Grande, nos últimos meses. Esta já é a terceira incineração realizada em 2021, totalizando quase cinco toneladas de entorpecentes destruídos.
Do total queimado, 997,857 kg eram maconha e 146,466 kg eram cocaína. Ações semelhantes também estão sendo realizadas no interior do Estado. O trabalho é resultado da atuação da Polícia Judiciária Civil (PJC-MT), Polícia Militar (PM-MT) e Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), e também contou com apoio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), na escolta até o local de incineração.
A destruição do material ilícito apreendido reflete na redução não apenas do tráfico de drogas, mas também de outros crimes alimentados por organizações criminosas financiadas por esta atividade. “É muito simbólico o momento em que os policiais arremessam as drogas na fornalha e aquilo se dissolve em pó, pois também estamos eliminando o crime que sustenta outras práticas criminosas”, ressaltou a titular da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), delegada Juliana Chiquito Palhares.
O coordenador de Planejamento e Monitoramento da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), tenente-coronel PM Marcus Vinícius Akira Sakata, acompanhou a incineração e ressaltou que o trabalho de apreensão de drogas é contínuo. “O uso e tráfico de entorpecentes ocorre em vários âmbitos e é precursora de outros crimes, então a retirada dessas drogas das ruas auxilia muito na preservação da ordem pública”.
O subchefe do Estado Maior Geral da Polícia Militar, coronel PM Carlos Eduardo Pinheiro da Silve, endossou. “O impacto da retirada de drogas de circulação é muito positivo, principalmente porque representa um prejuízo muito grande para os traficantes e organizações envolvidas com esta prática ilícita”.
Após a apreensão, a droga passa por perícia e conferência, como explicou o coordenador do Laboratório de Materiais da Politec, perito criminal Thiago Zys. “Todo material apreendido é encaminhado ao laboratório forense, fazemos a constatação da natureza, identificação do tipo e devolvemos para a guarda da Polícia Civil. Já no ato da preparação do entorpecente que foi autorizado pela Justiça para incineração, fazemos a conferência de todo o volume”.
Narco Brasil
A incineração marca também o encerramento da Operação Narco Brasil, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, e realizada em todo o país. Desde o início, em 1° de junho, até o momento, já foram apreendidas mais de duas toneladas de drogas em Mato Grosso, em ações integradas da PM-MT e PJC-MT.