O piloto de 61 anos, ouvido e liberado pela polícia após ter sido flagrado com mais de R$ 4,6 milhões em um avião que precisou fazer um pouso forçado em Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá, usaria o dinheiro para comprar ouro em uma empresa que será aberta em Itaituba (PA).
A afirmação foi feita pelo advogado, Walter Stavarengo, que disse ainda que um notebook foi apreendido pela polícia.
Segundo ele, o piloto atua como parceiro do proprietário da empresa de compra de ouro, que vai começar a atuar em breve no município paraense.
Ainda de acordo com a defesa, no município é extremamente difícil conseguir sacar dinheiro e, por isso, o homem estava levando o montante em espécie, que ficaria guardado no cofre da empresa.
Conforme a defesa, o piloto pegou o dinheiro em Sorocaba (SP) do proprietário da empresa, que também é dono de um táxi-aéreo e teria vendido um jato.
Entre Sorocaba e Itaituba, o homem parou para abastecer em Jataí (GO) e em Alta Floresta. Ao decolar, no entanto, o avião apresentou uma pane e o piloto fez um pouso forçado.
O advogado afirmou que o piloto mora em São Paulo desde que tinha 3 anos de idade, é piloto de profissão, vende aviões e concordou com a quebra de sigilo bancário.