O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBM-MT) já capacitou 158 moradores e trabalhadores que vivem na região do Pantanal sobre as técnicas e ações preventivas de combate aos incêndios florestais. Os ciclos de treinamento são realizados por equipes de militares do 1° Pelotão Independente CBM da cidade de Poconé, distante 104 km de Cuiabá.
Os treinos são divididos em turmas de 15 pessoas que vivem chácaras, fazendas e sítios. Durante dois dias curso, os participantes passam por um nivelamento piloto, uma troca de experiências e repasse de informações do local e um panorama geral da temática sobre as queimadas.
Nesta semana, entre os dias 31 de maio a 03 junho, mais uma turma de pantaneiros das localidades do Distrito de Cangas e Estrada do Boqueirão também realizaram a capacitação de ação preventiva. Estes pontos foram estrategicamente escolhidos pelo fato ter sofrido uma grande destruição nos incêndios ocorridos em 2020. A expectativa é que através deste repasse de conhecimento todos possam contribuir para mitigação do fogo.
A execução de mais uma etapa da capacitaçãofaz parte do Plano de Operações para a Temporada de Incêndios Florestais (POTIF 2021) e tem o objetivo de posicionar equipes de militares para promover ações preventivas para minimizar os impactos dos desastres ocasionados pelos incêndios no Pantanal.
Além dos militares do 1° Pelotão Independente, também são integrantes da equipe de monitores os bombeiros 2° BBM e 1° PIBM, que possuem grande experiência em combate aos incêndios florestais.
Segundo o cronograma de capacitação, ainda restam dois ciclos serem realizados: em Porto Jofre e no Distrito de Pirizal (Nossa Senhora do Livramento).O número limitado de 15 pessoas é para garantir a segurança de todos com o distanciamento social e os demais protocolos de prevenção da Covid-19.
Para realizar essa força-tarefa preventiva há outras instituições parceiras; Sindicato Rural de Poconé, Órgão Estadual de Proteção e Defesa Civil, Prefeitura Municipal de Poconé, SESC Porto Cercado, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), setores do turismo, além dos próprios moradores locais.