A comerciante Roseli Cristina Anadão, mãe de um adolescente, de 16 anos, que morreu após ter 90% do corpo queimado, em janeiro deste ano, em Colniza, a 1.065 km de Cuiabá, cobra a prisão dos suspeitos do crime. Ela alega morosidade nas investigações.
De acordo com o delegado Gutemberg de Lucena, o inquérito está tramitando normalmente e a polícia já identificou os suspeitos. Entretanto, segundo ele, os investigadores estão reunindo provas para a conclusão do inquérito.
O delegado confirma a informação de que o crime possa ter sido motivado por vingança. Por telefone, a mãe do adolescente disse que suspeita que o alvo da ação seria ela e não o filho.
A polícia informou ainda que a vítima não tinha antecedentes criminais, nem envolvimento com coisas ilícitas.
Ainda segundo as investigações, dois homens invadiram a casa em que o adolescente morava com a mãe, despejaram gasolina no corpo da vítima e atearam fogo nela.
Em depoimento, vizinhos relataram que ouviram gritos do adolescente e tentaram apagar as chamas com água.
A mãe da vítima disse que, no dia do crime, ele estava sozinho em casa, pois ela e o filho menor estavam em um distrito da região.
O jovem chegou a ser transferido para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Cuiabá, mas morreu depois de uma parada cardiorrespiratória.