Durante aproximadamente três meses, uma turma de alunos do 5º ano da Escola Municipal Cecília Meireles foi escolhida para aprender teoria e prática sobre linguagem de programação. Apenas duas instituições de ensino de Mato Grosso foram contempladas com o projeto piloto Inventura Micro:bit, que reúne apostilas com atividades, kit hardware BBC micro:bit, ambiente online para os estudantes praticarem programação e ambiente online para acompanhamento dos professores.
A iniciativa faz parte do empenho da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação, de introduzir o uso de tecnologias inovadoras no cotidiano das unidades escolares da rede de ensino local e seu resultado despertou o interesse em dar continuidade ao projeto e estender seu alcance. “Esta turma de 5º ano pôde participar de uma experiência com uma metodologia que faz uso da tecnologia para ampliar as possibilidades de inserção em novos mundos para melhorar a aprendizagem das nossas crianças. Perceber a alegria delas e ouvir da professora que o comportamento inadequado de alguns alunos mudou consideravelmente é muito gratificante”, declarou a secretária de Educação, Cleusa Marchezan De Marco.
O objetivo, segundo ela, é implementar no currículo escolar do ensino básico conteúdos de tecnologia, conforme preconizado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que potencializem ainda mais o sistema educacional de Lucas do Rio Verde, já reconhecido como referência no estado de Mato Grosso e no país. “Apoiada pelo prefeito Binotti, a secretaria tem investido muito na busca e aquisição de novos equipamentos e na formação dos profissionais para trazer o que há de mais inovador para incrementar a educação em nosso município”, destaca.
Para a professora do 5º ano E, Eriel Reis Castanha, a escolha de sua turma para desenvolver o projeto piloto teve o significado de um prêmio e o resultado foi surpreendente. “Eu fiquei muito feliz e me senti privilegiada por ter a sala escolhida para trabalhar com este projeto. Confesso que também houve temor por não entender muito de programação, mas com o auxílio do professor Marcelo, mentor da iniciativa, tudo ficou mais fácil e fui aprendendo junto com os alunos”, conta.
“O que me surpreendeu com este trabalho foi a empolgação e o interesse dos alunos e constatar o quanto eles gostam e têm facilidade em mexer com essas tecnologias. O município tem se preocupado muito em colocar isso na nossa rotina de aula e ver isso na prática tem mudado a nossa mente e a nossa forma de pensar durante o planejamento das aulas e a nossa atuação em sala”, relata a professora.
Ao explicar o funcionamento do “2 ou 1’, um dos desafios propostos pela tecnologia de educação 4.0, o aluno Jonathas Adalberto Vieira Gomes demonstrou sua motivação e falou da importância do aprendizado. “Eu acho que deveria ter em todas as escolas porque o futuro das crianças pode ser diferente e os empregos serem melhores e as capacidades mais potentes”, disse.