Ação integrada envolvendo Polícias Civil e Militar culminou na detenção de quatro pessoas por envolvimento com o tráfico de drogas em Lucas do Rio Verde. Com eles, além de droga e dinheiro, os policiais apreenderam máquinas para cartões eletrônicos.
De acordo com o delegado Eugênio Rudy, a operação é resultado de investigações que vinham ocorrendo desde o ano passado. Com base em informações apuradas, a polícia entrou com mandado de busca e apreensão que foi deferido pela Justiça. Ao cumprir o mandado, foram encontradas quatro tipos de droga no imóvel localizado no Parque das Américas: haxixe, maconha, pasta base de cocaína e cocaína.
“Na tarde de hoje, após realizar o monitoramento, foi deflagrada a operação. Cumprimos o mandato de busca e apreensão e localizamos quatro espécies de drogas na residência e com os investigados. São três pessoas conduzidas, dois adultos, um de 25 anos, outro de 20 anos e um adolescente de 16 anos”,detalhou o delegado.
Rudy acrescentou que os dois maiores de idade deverão ser autuados em flagrante pelo crime de tráfico de drogas majorado por envolver adolescente e de associação para o tráfico também majorado pelo mesmo motivo. “Quando se imputa um crime a um adulto imputável. Se eventualmente ele inseriu no contexto do crime algum menor de idade, esse crime sofre um apenamento maior. Então nesse caso a gente vai fazer esse essa classificação dos crimes e certamente isso redundará numa pena bem superior”, assinala.
Materiais apreendidos
Foram apreendidos durante a operação 5 aparelhos de telefone celular, 3 máquinas de cartões, além de celulares e balança de precisão. Foram encontrados no local também cerca de R$ 4,6 mil em espécie. “Para a Polícia Civil há indícios suficientes de autoria e a materialidade ela é patente e razão pela qual vamos fazer a autuação em flagrante desses imputáveis”, declarou.
Em relação às máquinas de cartões, o delegado destacou que as investigações prosseguem para definir se elas eram usadas para recebimento de valores durante a eventual comercialização de entorpecentes. “As investigações vão dizer isso, mas a gente já presume que poderiam estar efetuando a venda do entorpecente utilizando as máquinas, já que até o momento não foi apresentada nenhum nenhuma empresa ou alguém vinculada a essas máquinas de cartões”, pontuou.