21 dos 32 militares que integram o efetivo da 13ª Cia Independente de Bombeiro Militar em Lucas do Rio Verde estiveram envolvidos em combate a incêndios florestais nesta segunda e terça-feira. A frente de trabalho contou ainda com os brigadistas formados recentemente, além de trabalhadores de propriedades rurais afetadas pelas queimadas.
Além dos incêndios florestais ou em palhada registrados em Lucas do Rio Verde, focos originados em Sorriso também afetaram propriedades rurais no município. Um desses incêndios iniciados em Sorriso e combatido pelos militares ultrapassou o rio. “As condições climáticas, muito vento, a vegetação bastante seca, a umidade bastante baixa, tudo isso faz com que o incêndio se propague bastante rápido. Se não tiver maquinário, fica difícil combater”, pontuou o comandante do Corpo de Bombeiros em Lucas do Rio Verde, major Alex Queiroz.
Além de destacar a atuação de trabalhadores de propriedades rurais, que no caso do incêndio florestal na comunidade Itambiquara conseguiram conter o avanço das queimadas, Queiroz comentou sobre a necessidade de ação com maquinários. “É um incêndio muito intenso e rápido. Tem que ter uma equipe no local pra dar combate imediato. E tem que ter maquinário. Só com abafador e bomba costal você não consegue, devido a alta temperatura”, avaliou.
Os maquinários são usados na formação de aceiros, uma das medidas para conter o avanço do fogo nas propriedades rurais. “A gente pede para os sitiantes tomaram muito cuidado. A palhada está muito seca e alguns incêndios podem surgir de descuidos”, alerta o oficial, sugerindo que a colheita neste período de baixa umidade relativa do ar seja feita em períodos que a temperatura e o clima não estejam em condições extremas, que possibilitem o surgimento de focos de calor.
Além do combate por terra, houve apoio aéreo pra conter o avanço das chamas. Uma aeronave auxiliou nas ações para extinguir as chamas.