O secretário de Planejamento e Cidade de Lucas do Rio Verde, Welligton Souto, usou a tribuna na manhã desta segunda-feira, 16 de agosto para esclarecer o motivo da demolição do atual espaço do terminal de integração do transporte coletivo onde a estrutura estava sendo iniciada, na Avenida Amazonas, às margens da BR-163, que apresentou inviabilidade do projeto.
Durante o uso da Tribuna, Welligton afirmou que o custo da obra seria muito alto, bem acima do que foi estipulado durante a contratação da empresa. Ele adiantou que a decisão tomada foi a melhor dentre as que seriam possíveis ser tomadas. “A gente entende que a gente tomou a melhor decisão, tecnicamente falando”, disse.
Ao falar sobre a autorização para construção de estrutura para abrigar o terminal na Avenida Amazonas, Welligton pontuou que ela foi muito vaga, sem muitas informações.
O município, segundo o secretário, contatou a concessionária responsável pela administração da rodovia, quando foi informado sobre a necessidade de alterações no projeto. ”O investimento seria maior do que o contratado, nós deveríamos quase que dobrar o valor do contrato, que a gente investiria naquele local”, ressaltou.
O secretário justificou que o documento firmado para a construção não tem respaldo jurídico. O terminal que estava em construção estava localizado em área de domínio da concessão pública da rodovia e não tinha indicações sobre eventuais indenizações caso o município precisasse ‘devolver’ a ocupação da área onde estava sendo construído o Terminal de Passageiros.
Local do futuro terminal
Durante o pronunciamento, Welligton Souto assinalou que a obra começou errada, em local onde os estudos apontaram como não sendo adequado para os usuários. “A decisão (de demolição) foi tomada com base nos estudos feitos, inclusive com dinheiro do município, de mobilidade, de implantação de terminal, e nenhum destes apontamentos está na Avenida Amazonas”, explicou.
Souto não revelou, mas existem outros locais que seriam apontados como ideais para receber o futuro terminal. A Praça dos Migrantes seria um deles. Porém, a sociedade deverá ser consultada para que o município faça os investimentos necessários.
”(A praça dos Migrantes) é o local apontado como principal nos estudos de 2015 e 2016, depois tivemos a contratação de um estudo em 2019, o qual aponta três outros locais e esses locais estão sendo apreciados por nós , mas a gente vai avançar junto com a sociedade em relação a esse tema”, adiantou.
Outra finalidade
Em relação a utilização do terminal como estrutura para atender outras finalidades, Welligton Souto adiantou que o município chegou a cogitar. Contudo, a ideia foi descartada porque seria necessário maior investimento público. “A gente pensou no que poderia ser feito, mas não conseguimos entender que seria viável qualquer dispositivo público ali, de forma isolada, aberto e desprotegido, manutenção e tal. Realmente a gente decidiu que iria aproveitar o que daria pra aproveitar e remover a estrutura dali para que a sociedade possa ter um terminal adequado”, concluiu
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