Muitas pessoas enxergam a gripe como um simples resfriado – que causa sintomas muito semelhantes, de fato, mas tende a ser mais leve. Contudo, a doença pode evoluir de forma perigosa em pessoas mais vulneráveis, como os idosos e os bebês. Para que o maior número de pessoas seja imunizado, a Secretaria de Saúde prorrogou a campanha de vacinação contra influenza até 30 de junho, em Lucas do Rio Verde.
No município, as unidades básicas de saúde registraram um aumento significativo na procura pela vacina contra a Influenza desde que ela foi liberada para todos os públicos, no dia 15 de maio. Ao todo, já foram aplicadas 10.443 doses da imunizante em Lucas do Rio Verde, o que corresponde a mais de 49% da meta.
“O imunizante da gripe tem sido um dos mais procurados e deve aumentar. Se a pessoa estiver com febre, ela não pode tomar a vacina. A população está empenhada em se proteger, reforçando a necessidade de manter a carteira vacinal em dias”, explicou supervisora de Vigilância em Saúde, Claúdia Regina Engelmann.
Os principais sintomas são: febre alta, dor de cabeça, dores no corpo, fraqueza e mal-estar. Na maioria dos casos, o quadro melhora dentro de poucos dias. Quando a doença se agrava, no entanto, pode causar complicações como pneumonia e, em casos extremos, levar à morte. Por isso, a vacinação é tão importante. Previne óbitos, complicações e ajuda a não sobrecarregar os serviços de saúde.
Brenda Mendes, comunicadora, é uma das pessoas que foi garantir a vacinação contra a gripe e já aproveitou e tomou todas vacinas pendentes inclusive da Bivalente contra a Covid-19.
“Atualizar a carteira de vacinação é necessária e válida, em questão de pouco tempo de espera, consegui tomar as 6 vacinas pendentes desde 2016, desde febre amarela até a bivalente da Covid-19. As campanhas de vacinação são realizadas com frequência, então não há desculpas para ficar quase 10 anos sem tomar, não é mesmo?!”, declarou.
Quem já se vacinou contra a gripe no passado precisa tomar vacina novamente?
A resposta é com certeza! Os vírus podem sofrer mutações ao longo do ano e é necessário que sejam feitas vacinas atualizadas de acordo com essas mutações, ou seja, a vacina tomada no ano passado não protege contra as novas cepas. Além disso, a proteção fornecida pela vacina cai de maneira progressiva seis meses após a aplicação.
Vacinas de rotina disponíveis
Pentavalente, Poliomielite (VOP), Rotavirus, Pneumo 10, Meningo C, Meningo ACWY, Febre Amarela, Tríplice Viral, Varicela, Hepatite A, DTP, HPV, Varicela, Hepatite B e Tétano.
Vacinas disponíveis de Covid-19
(Pfizer) a partir de 12 anos, Janssen (18 anos acima), Bivalente (18 anos acima e grupos prioritários).