O projeto de extensão da Ferrovia Senador Vuolo (Ferronorte) foi tema de uma reunião na tarde desta quarta-feira (14) em Lucas do Rio Verde. Na ocasião, representantes da Rumo Logística, concessionária responsável pela ferrovia, estiveram na cidade para cumprir agenda com o prefeito Miguel Vaz.
Articulada pelo deputado federal Neri Geller, a reunião contou com a participação, além do prefeito, do vice-governador do Estado, Otaviano Pivetta, diretor executivo de Governo de Lucas do Rio Verde, Aluízio Bassani, presidente da Rumo Logistica, João Alberto Fernandez de Abreu, equipe executiva da empresa, secretários do município, representantes de entidades ligadas ao setor de produção e empresários.
Durante a reunião, o presidente da Rumo destacou o interesse da empresa na construção dos terminais e ampliação da malha ferroviária da Ferronorte, partindo de Rondonópolis até Lucas do Rio Verde. “Nós temos aqui uma região próspera, rica, que vem sustentando a balança comercial brasileira, como todos nós sabemos”.
Otaviano Pivetta destacou os investimentos, acima de R$ 9 bilhões que o Governo de Mato Grosso tem feito em diversos setores. Segundo ele, a extensão da ferrovia também é interesse do Estado. “Estamos preparando o estado para o novo ciclo de desenvolvimento. Com isso, as grandes empresas, investimentos, começam a vir para Mato Grosso”.
Para o prefeito Miguel Vaz, “o mais importante dessa visita foi ouvir do presidente, que a Rumo está pronta pra investir na extensão da Ferronorte, de Rondonópolis até Lucas do Rio Verde, que dispõe dos recursos e que os projetos de licenciamento ambiental estão em andamento. Falta apenas a autorização do Governo Federal para que o projeto seja executado”.
Movimento Pró 3 Ferrovias
Com o objetivo de unificar a luta e tornar realidade o entroncamento ferroviário, no último dia 25 de junho, o movimento Pró 3 Ferrovias foi lançado em Lucas do Rio Verde. Participaram do encontro entidades e representantes do setor produtivo estiveram no auditório da Câmara de Vereadores.
O lançamento do movimento também foi marcado pela assinatura da Carta de Rio Verde, um documento encaminhado ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, pedindo celeridade no processo