Durante a visita à Escola Municipal Olavo Bilac nesta semana, o prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz, disse ser contra a elevação de muros ou instalação de cerca elétrica. Por conta de supostas ameaças de violência em escolas, o gestor recebeu todo tipo de sugestão para combater a violência em âmbito escolar.
“O que nós queremos é uma escola com um ambiente bom, com professores bem preparados, com alunos também bem preparados e que a educação possa crescer. Não é desta forma que vamos resolver os problemas que aparecerem por aí afora e sim tratando das pessoas e, obviamente, usando a tecnologia sim, também”, pontuou Vaz.
Na visita à escola municipal, o prefeito luverdense anunciou o início de um trabalho com atendimento psicológico a alunos e a implantação do ‘botão do pânico’, iniciativa pioneira em Mato Grosso. Instalado nos celulares de gestores e coordenadores, o dispositivo serve para acionar de forma urgente forças policiais quando necessário. O botão do pânico funciona como nos casos de vítimas de violência doméstica: uma vez acionado, ele envia à uma central a localização geográfica do chamado de emergência, permitindo que guarnições policiais cheguem rapidamente ao local.
“Estamos colocando tecnologia a serviço das escolas, para que, ao acionamento do botão do pânico, imediatamente as forças de segurança são acionadas”, reforçou Vaz, destacando que o dispositivo é fruto de uma indicação do vereador Wlad Mesquita. Além disso, o gestor enalteceu o empenho e agilidade do setor de Tecnologia da Informação da Prefeitura Municipal que preparou rapidamente o aplicativo.
Atendimento a alunos
Sobre o trabalho da psicóloga, Miguel Vaz destacou a importância do trabalho, uma vez que ela poderá atender individualmente alunos que necessitem do atendimento. Uma sala foi preparada para a realização do atendimento.
O gestor da escola, Márcio Torres, enalteceu a iniciativa do poder público, tanto pela implantação do botão do pânico, quanto pela disponibilização da psicóloga. Ele acredita que a profissional poderá auxiliar na prevenção de casos que dependam desse tipo de abordagem. “Um profissional qualificado, especializado, o psicólogo, no caso, dentro da instituição, vai transmitir essa segurança para esse aluno. Nesse papel de escutar, de trocar informações junto a esse aluno sobre aquilo que ele está sentindo ou que ele está passando, isso vem prevenir uma série de outras possíveis situações mais graves que esses alunos adolescentes poderiam estar enfrentando”, disse.