O projeto social Construtores do Futuro está desenvolvendo suas atividades em Lucas do Rio Verde. Criado há sete anos, o projeto atende cerca de 100 crianças e adolescentes de 10 a 16 anos em um espaço no Parque Roberto Munaretto, bairro Menino Deus.
Desde o início das atividades, o projeto atua de forma preventiva, oferecendo atividades no contraturno escolar dos integrantes, evitando que fiquem à mercê de más companhias. “A Associação Construtores do Futuro desenvolve atividades todos os dias no contraturno escolar, nos dois turnos, atendendo meninos e meninas”, explicou a instrutora do projeto, Raiane Nascimento.
O projeto recebe apoio da Prefeitura de Lucas do Rio Verde que, além de disponibilizar o local para o desenvolvimento de atividades, oferece transporte para os alunos. O poder público também auxilia no fornecimento de parte da alimentação aos participantes.
No entanto, o projeto ainda precisa de apoio da comunidade. De acordo com a instrutora, é possível que as pessoas ou empresas participem na forma de apadrinhamento das crianças e adolescentes.
Na parte de alimentação, por exemplo, o município fornece pães em dois dias da semana. Nos três dias restantes ainda não há produtos disponíveis. “E é uma questão de reforço alimentar pra eles também. A gente lida com realidade de risco social que às vezes não há alimentos em casa”, descreve a instrutora. “Precisamos da sociedade civil”.
O auxílio também pode vir na parte de materiais didáticos. “O poder público nos dá um suporte, mas somos uma associação e não dependemos 100% do poder público”, acentuou.
Apadrinhamento
Raiane explica que as pessoas ou empresas interessadas podem procurá-la na sede da associação. Desta forma, é possível fazer os encaminhamentos necessários se tornarem padrinhos ou madrinhas do projeto.
“Tanto em dinheiro ou às vezes até em móveis, porque a associação tem essa necessidade. Nós realizamos bazares, por isso precisamos de doações de roupas, até as crianças têm certa carência em roupas, calçados. Então toda ajuda que pode ser útil para as crianças e adolescentes a gente aceita”, ressaltou.