O projeto Lixo Zero, que já está presente em mais de 500 cidades do país, chega agora à Lucas do Rio Verde com o objetivo de fazer a gestão dos resíduos, elevando a 90% o desvio de material que seria destinado ao aterro sanitário e gerando benefícios ao meio ambiente. A implantação da metodologia será em 2024.
A apresentação inicial do Lixo Zero, que será gerido por uma empresa especializada em consultoria, contratada pela Administração Municipal, com o acompanhamento da pasta de Agricultura e Meio Ambiente, aconteceu nesta semana com a participação do Prefeito Miguel Vaz, o diretor do Saae, Maurício Fossatti, a secretária de Educação Elaine Lovatel e equipe da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, e do secretário Paulo Nunes.
A iniciativa começará pelo gabinete do prefeito, se expandido ao Paço municipal, da seguinte forma: Gabinete Lixo Zero, Paço Municipal Lixo Zero, Escolas Lixo Zero, Eventos Lixo Zero e Empresas Lixo Zero.
Além de ser inserido na Prefeitura e escolas, que levarão a conscientização as famílias por meio das crianças, a intenção é garantir a certificação Lixo Zero, demostrando que o município faz a destinação de resíduos sólidos, materiais recicláveis e rejeitos de forma segura e ambientalmente correta.
“Estamos iniciando o projeto Lixo Zero e uma grande preocupação que nós temos é dar destinação ao resíduo orgânico que é produzido nas residências em Lucas. A gente vê a necessidade e estamos trabalhando para reduzir a quantidade de material que vai para o aterro e pensando na sustentabilidade”, acrescenta secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Paulo Nunes.
A metodologia Lixo Zero desempenha um papel fundamental no desenvolvimento sustentável das cidades e empresas, proporcionando uma abordagem abrangente para o gerenciamento de resíduos sólidos. Além disso, o conceito Lixo Zero frequentemente resulta em economias substanciais, uma vez que a gestão eficiente de resíduos reduz os custos operacionais e abre oportunidades para a geração de receita por meio da reciclagem, reutilização de materiais e compostagem. De fato, o Lixo Zero não apenas contribui para a preservação do meio ambiente, mas também promove a sustentabilidade financeira e o bem-estar de suas comunidades a longo prazo.
De acordo com o consultor Lixo Zero e diretor da Teoria Verde, Jean Peliciari, ao adotar princípios como a redução, reutilização, reciclagem e compostagem, a Prefeitura de Lucas do Rio Verde pode reduzir significativamente a quantidade de resíduos destinados a aterros sanitários. Isso não apenas alivia a pressão sobre a capacidade desses locais, mas também minimiza os impactos ambientais negativos associados a esses métodos de disposição.
“O Lixo Zero é a cultura do cuidar que inspira ações práticas. Ao adotá-lo, estamos redefinindo a maneira como enxergamos resíduos, não como um problema, mas como uma oportunidade de construir um mundo mais sustentável e consciente”, pontua o gestor ambiental.
Nesta quinta-feira (09), uma comitiva visitou uma empresa especializada em compostagem, que poderá no futuro receber o material orgânico produzido nas residências, na implementação do projeto Lixo Zero. Contudo, os resultados dependem da população, na correta separação dos resíduos. “A ideia que surgiu foi utilizar parte dos resíduos úmidos produzido no lixo orgânico na compostagem, fazendo uma cadeia onde a reciclagem feita de foram correta, conseguimos receber toda essa parte úmida e transformar na matéria prima, sem mudar em nada o nosso processo”, explica o empresário responsável pela CRC Orgânico, Ivonir Contini.
Buscar alternativas sustentáveis para a questão dos resíduos é uma das iniciativas do InPacto Lucas. A meta do município é ser uma referência em economia verde, com ações que envolvam toda a sociedade.