Pelo menos 49 famílias que residem no bairro Tessele Junior, em Lucas do Rio Verde, estão sendo beneficiadas pelo projeto Horta Comunitária. A iniciativa de moradores do bairro conta com apoio e parceria do Poder Público.
Neste domingo (01.08), aconteceu a primeira colheita de hortaliças no terreno cedido pela Prefeitura Municipal. O prefeito Miguel Vaz, o vice Márcio Pandolfi, secretários e moradores do bairro participaram do ato. Antes de colher, o prefeito luverdense destacou a importância da parceria para atender a comunidade local.
“É a demonstração de que, se a gente quer as coisas, a gente consegue, é só colocar a mão na massa”, citou. Vaz valorizou o envolvimento de moradores no plantio e manutenção das hortaliças cultivadas no espaço.
“A prefeitura está atenta às iniciativas de cada bairro, estamos ouvindo, conversando e queremos fazer parcerias com todos os bairros”, acrescentou o vice-prefeito Marcio Pandolfi.
Cadastro
Para participar do projeto, os moradores devem se cadastrar. No caso do bairro Tessele Junior, podem procurar Antonio Reinaldo, coordenador da horta comunitária. Em outros bairros, como o Veneza, Jardim Primavera e Jaime Seiti Fujii, os moradores devem manter contato com lideranças comunitárias.
A Secretaria de Meio Ambiente está acompanhando o desenvolvimento destes projetos. A titular da pasta, Suzana Romancini, espera que mais famílias possam ser alcançadas pela iniciativa. “Com o andamento dos projetos, outras famílias vão ser cadastradas. Existem muitas outras famílias que podem ser atendidas”, pontuou.
No Tessele Junior, o projeto começou a ser desenvolvido em abril, com a parte de infraestrutura. No mês de maio as hortaliças começaram a serem cultivadas.
Envolvimento
O coordenador da horta comunitária agradeceu a parceria. Antonio Reinaldo afirmou que as hortaliças chegam num momento importante para as famílias do bairro.
Além de ajudar na alimentação das famílias, o projeto tem um viés importante para as pessoas que se envolvem no cultivo. “É importante pra quem tem algum problema e precisa se envolver alguma atividade. É uma terapia mexer com a terra”, declarou.