Produtores rurais de Lucas do Rio Verde temem perda de até 15% da safra de milho

Estiagem severa registrada nos últimos dias é apontada como responsável pela quebra da segunda safra de milho na região

Fonte: CenárioMT

MILHO
Foto por pixabay

A colheita da segunda safra de milho em Lucas do Rio Verde ainda não começou, mas os produtores rurais temem quebra da safra. As perdas podem chegar até 15% em relação a safra anterior.

Ouvido por CenárioMT, o diretor executivo da Fundação Rio Verde, Rodrigo Pasquali, explica que a estiagem severa que Mato Grosso sofreu em abril é a responsável pelas perdas. “Foi pouca regularidade de chuva no período. E isso, em algumas regiões aqui no norte de Mato Grosso, vai provocar uma possível quebra de safra”, disse.

A Fundação Rio Verde tem acompanhado e ouvido relatos de produtores da região oeste do Estado. “Temos grandes áreas com incapacidade de colheita, não vai ser viável colher pelo fato de o milho não formar nem espiga. E a gente acredita que isso vai ter reflexo significativo. Teremos uma diminuição da oferta de milho e isso vai impactar no mercado”, assinalou Pasquali.

Em Lucas do Rio Verde, a previsão é que a colheita da safra de milho inicie a partir da próxima semana. Rodrigo disse que ainda não há um levantamento em relação à produtividade. “Ainda não temos informações porque não começou a colher. Vamos aguardar e ver o andamento da colheita, do milho plantado um pouco mais tarde”, explicou.

Porém, a Fundação estima perda de até 15%. “Ainda é cedo pra falar em estimativa, mas a gente acredita que seja algo em torno de 10% a 15% aqui na nossa região, no médio norte, enquanto na região oeste essa perda pode chegar a 50% em potencial de produção do milho segunda safra”, conclui.

Formado em Jornalismo, possui sólida experiência em produção textual. Atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT, onde é responsável por criar conteúdos sobre política, economia e esporte regional. Além disso, foca em temas relacionados ao setor agro, contribuindo com análises e reportagens que abordam a importância e os desafios desse segmento essencial para Mato Grosso.