Palestras, rodas de conversas e apresentação de projetos motivaram assistentes sociais, secretárias e equipes técnicas que se reuniram no auditório da Prefeitura de Lucas do Rio Verde, nos dias 12 e 13 de julho, para a 2ª Mostra de Assistência Social.
Na cerimônia de abertura, autoridades estiveram presentes para o evento voltado à categoria, vindo pelo menos 11 municípios que fazem parte do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico e Socioambiental do Teles Pires.
O prefeito Miguel Vaz, em seu discurso, ressaltou a importância do encontro. “Vivemos em uma região onde o fluxo migratório é constante e, como consequência, o aumento dos problemas sociais. Aproveito a oportunidade para destacar o trabalho das primeiras-damas que estão aqui presentes, a atuação dos profissionais no âmbito da Assistência Social no sentido de levar oportunidade para os que mais precisam, buscando soluções para a sociedade”, evidenciou.
Idealizado pela secretária de Assistência Social e Habitação e primeira-dama de Lucas do Rio Verde, Janice Ribeiro, a 2ª Mostra, assim como a primeira, realizada em 2015, busca unir a classe e fortalecer ideias. “Temos projetos importantes que estão fazendo a diferença na cidade, como o nosso lar temporário, a Casa Cidadã, que foi pensado para levar dignidade às pessoas em situação de rua, e queríamos conhecer o que os outros municípios possuem, que estejam em execução nas áreas da educação, saúde, moradia”, explicou.
Fazendo parte da programação, Janice Ribeiro destaca a reunião feita somente com as primeiras-damas, secretárias e equipe técnica da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania. “Conseguimos levar as nossas dúvidas, questionamentos e as dificuldades para que o Estado avalie e nos ajude buscar soluções”, pontuou Janice.
Scheila Predoso, primeira-dama e secretária de Assistência Social de Sinop, avalia o encontro como necessário. “O que a primeira-dama Janice Ribeiro junto com o prefeito Miguel Vaz tem feito pela região é muito importante. Sinop tem aprendido muito com Lucas, Nova Mutum, Sorriso e nós precisamos trocar essa experiência. É muito importante ver que os outros municípios tem projetos que podem agregar e que a gente também pode ajudar os outros municípios que às vezes estão errando em algo que nós também já passamos e que podemos alertar de alguma forma. É gratificante ter esse momento”, declara.
Aline Félix, primeira-dama e secretária de Assistência Social de Nova Mutum, agradeceu a oportunidade. “Eu e meus parceiros de Nova Mutum empolgamos com tudo que vimos, ouvimos. Levaremos muitas bagagens de conhecimentos”, pontuou.
Ao falar dos trabalhos de Sorriso, a primeira-dama Jucélia Ferro explica que as expectativas eram grandes para participar. “Eu falo que nós vamos sair daqui melhores do que nós chegamos, pois nós vamos trocar experiências entre os municípios e ver o que podemos fazer de melhor. Além de termos a humildade de reconhecer, copiar projetos que estão dando certo. Eu também estou como presidente do Colegiado Estadual de Assistência Social e eu vou levar essa proposta para realizarmos mais encontros”, esclareceu.
A programação da mostra contou com apresentação de trabalhos da Proteção Básica, Média e Alta Complexidade, palestras, apresentação de banners e demais projetos de entidades.
Lara Reis é assistente social e atua na Atenção Básica de saúde, um tipo de serviço que está sendo pioneiro em Lucas do Rio Verde. “A área de saúde incluiu esse profissional específico para dar suporte à Atenção Básica. Pacientes que corriqueiramente visitam as unidades e na verdade eles não possuem uma patologia, o assistente social avalia se o problema das dores de cabeça, coluna, entre outros, tem a ver com a condição social”, especificou Lara.
Sheila Carla de Queiroz Gomes, superintendente de gestão do Suas na Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania, fechou os trabalhos no segundo dia e avaliou o evento como significativo. “Nós, representantes do Estado, identificamos que os municípios corroboram. Eventos assim engrandecem muito a política no estado, pois, de certa forma aquele município que não desenvolve um determinado projeto, um determinado serviço, pode vir a ampliar, potencializar a sua ação e essa aprendizagem significativa, esse olhar intersetorial, quem ganha com isso são só os usuários na perspectiva da garantia de direitos. Municípios articulados criam ações mais assertivas”, concluiu.