Foi apresentado nesta segunda-feira (17) o novo contrato de gestão entre a Prefeitura de Lucas do Rio Verde e o Hospital São Lucas. O novo documento pretende acelerar o pagamento de repasses e prestação de contas.
De acordo com a secretária de Saúde, médica Fernanda Heldt Ventura, o novo contrato segue a legislação que envolve a prestação de serviços por entidades filantrópicas. A partir de agora, o repasse parcial de parcelas poderá ser feito de forma antecipada. “Entra o dinheiro para o hospital começar a trabalhar e depois fazer a prestação de contas. Logicamente que se em algum momento não cumprir o que está no contrato ou não executar o serviço o valor será subtraído de parcela subsequente”, explicou Ventura.
No novo contrato foram inclusos mais procedimentos clínicos e cirúrgicos que o documento anterior. Ao todo são mais de 738 procedimentos previstos para serem cumpridos. “Temos a certeza que vai chegar com maior qualidade o serviço ao cidadão luverdense”, comentou a secretária.
Por meio do contrato de gestão entre o poder público e o Hospital São Lucas são atendidos por mês mais de 2,2 mil pessoas.
“Esta parceria entre a Prefeitura e o Hospital São Lucas, por meio da Fundação Luverdense de Saúde, é muito boa, muito benéfica para todos. E temos que continuar escrevendo isso a várias mãos. Não é obra de A, B ou C, isso é obra da sociedade luverdense, que nós, como representantes da sociedade, estamos fazendo de tudo para que o hospital tenha a melhor infraestrutura e resolver aqui os nossos problemas”, pontuou o vice-prefeito Márcio Pandolfi.
O presidente da Fundação Luverdense de Saúde, Marino Franz, disse que o novo contrato vai permitir que o Hospital São Lucas continue prestando bom serviço à comunidade. “Temos o custeio, que mantém o hospital do dia 1º até o dia 31, pra fechar as contas, que são R$ 6,5 milhões, e o imobilizado, que estamos buscando o dinheiro junto a iniciativa privada, pra Prefeitura não precisar ‘imobilizar’ lá, pra aumentar a capacidade de prestar serviço”, detalhou.
Franz observou que não há por que fazer o transporte de pacientes de Lucas do Rio Verde para outras cidades. “Está totalmente fora de questão, são conceitos de antes da década de 90. Tem dias hoje que temos 12 partos no HSL. Busca vaga no Hospital Regional não tem. Por isso temos que resolver nossos problemas por aqui mesmo e avançar”, assinalou.