A Polícia Militar (13º BPM) de Lucas do Rio Verde confirmou a localização do corpo da vitima, que teve a cabeça arrancada e jogada em meio a rua, na noite de ontem, terça-feira (25) no bairro Veneza.
Conforme noticiando anteriormente pelo CenárioMT, a cabeça foi jogada dentro de um saco plástico, no cruzamento das Avenidas Goiás com a Avenida Roma. Populares encontraram o membro por volta das 22h00.
Já os restos mortais da vítima (aparentando ser um jovem de aproximadamente 19 anos) foi localizado as margens do Rio Piranhas, a cerca de 15 km do centro de Lucas do Rio Verde.
O local é conhecido pela polícia, pois há relatos de que muitos jovens são levados por membros de facção para serem executados ou serem torturados.
“Aqui já é um local bastante conhecido para esse tipo de crime. Esse pessoal de facção criminosa que quer sequestrar ou torturar alguém, acaba trazendo para essa região do Rio Piranha, que é uma região erma. Hoje pela manhã, ao assumirmos o plantão, resolvemos fazer uma checagem no local e vimos uma grande mancha de sangue no chão e ao verificarmos, encontramos o corpo dentro do rio submerso”, destacou o Tenente PM Cezar Peixoto.
De acordo com a Polícia Militar, muitos jovens foram mortos nos últimos dias em Lucas do Rio Verde, enquanto que outros sofreram tentativa de homicídio.
“Dificilmente o cidadão de bem, que não tem passagens, tem uma morte dessas. Tudo leva a crer que seja briga de facções criminosas. Temos notado também que a maioria das vítimas são menores de idade, normalmente aquele ‘cabriteiros’ que fazem a venda final de drogas”, acrescentou o oficial da PM.
A Polícia Judiciária Civil de forma integrada com a Polícia Militar, está trabalhando para elucidar os últimos crimes corridos, tendo como as principais vítimas, jovens e adolescentes.
De acordo com o investigador João Cleberson, esse último crime chama a atenção pela forma violenta que a vítima foi exposta ao ter a cabeça decepada.
“O que demonstra uma ousadia por parte desses criminosos, porém, estamos com as investigações bastante avançadas. A Polícia tem colhido bastante informações sobre esses homicídios que vem acontecendo, inclusive com autoria identificada e nos próximos dias teremos uma resposta para a sociedade”, argumento o investigador.
Ainda de acordo com o investigador, os criminosos extrapolaram os limites ao cortar a cabeça do jovem e jogar em meio a rua.
“Aquele local no bairro Veneza é conhecido por ‘pista’ onde são vendidas drogas. Porém, a polícia não vai admitir que crimes de homicídios continuem acontecendo, pois isso acaba trazendo medo e pavor para a sociedade”, concluiu o policial.