A Prefeitura de Lucas do Rio Verde, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, iniciou campanha para conscientizar a população local sobre os efeitos das queimadas. A ideia é fazer com que a comunidade reforce o enfrentamento ao problema que afeta, principalmente, crianças, idosos e pacientes com doenças respiratórias.
O secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Paulo Nunes, observou que o período de estiagem deverá ser mais longo, o que preocupa ainda mais. Em entrevista à imprensa, ele disse que as implicações à saúde são os maiores prejuízos provocados por queimadas urbanas e rurais.
“Os objetivos da campanha é conscientizar os produtores rurais e as pessoas que moram no perímetro urbano da necessidade de evitar queimadas, nem o lixo urbano, no caso de folhas que as pessoas juntam para queimar nos quintais”, reforçou Nunes.
Nesta época do ano, a umidade relativa do ar é baixa, proporcionando que pequenos focos de calor se transformem em grandes incêndios.
Crime
A legislação ambiental determina a proibição de queimadas urbanas ao longo do ano. Na zona rural, o uso do fogo para limpeza de pastagens, por exemplo, pode ser feita em boa parte do ano. Porém, ela é terminantemente proibida entre 1º de julho a 30 de outubro.
De acordo com a legislação, as multas variam de 50 a 85 mil UFLs. A aplicação é feita conforme os critérios estabelecidos que classificam as infrações como leve, grave, muito grave e gravíssima.
Além de não atear fogo, as pessoas podem colaborar denunciando eventuais queimadas para o Corpo de Bombeiros, via 193, para a Secretaria de Meio Ambiente (65) 3549-7175.
Brigadistas
O município recebeu o reforço de brigadistas que vão auxiliar o Corpo de Bombeiros em ações de combate.
“Este ano eles foram contratados pela Defesa Civil, que está vinculada à Secretaria de Segurança. E o treinamento é feito Corpo de Bombeiros que são profissionais que lidam com essas situações, sendo especialistas nesse tipo de enfrentamento. Esses brigadistas terão contrato temporário, no período da estiagem, e isso faz parte de uma necessidade que temos, de tentar evitar ao máximo essas ocorrências de incêndios”, completa.