Os dias de tempo chuvoso exigem cuidados redobrados para evitar a proliferação do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Setembro ainda é um dos meses com número baixo de casos de dengue em Lucas do Rio Verde, porém, é preciso ficar atento.
A orientação fundamental para reduzir a proliferação do Aedes aegypti no município é não deixar água acumulada em recipientes nos quintais. Neste ano, Lucas do Rio Verde já notificou 3.446 pessoas, com 2.716 confirmações de dengue, sendo os dados relativos até o dia 29 de setembro.
De acordo com a supervisora da Vigilância em Saúde, Cláudia Regina Engelmann, as ações de combate são uma força tarefa que necessita de apoio integral da comunidade. “Com o reinicio do período chuvoso, precisamos da atenção maior da população em evitar que materiais que possam acumular água da chuva estejam expostos, pois a equipe de Agentes de Combate às Endemias tem encontrado diariamente objetos com água parada, propícios para serem focos do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Tais doenças só podem ser combatidas com a colaboração de todos”, explica.
A Secretaria Municipal de Saúde faz diariamente o trabalho preventivo, com orientações à população nas residências e estabelecimentos comerciais e também palestras nas escolas. A colaboração dos moradores para manter baixo o número de doentes é essencial.
A dica é vedar depósitos plásticos, pneus e reservatórios em nível de solo, como manilhas e tambores; consertar calhas e marquises; fechar caixas d’água; evitar o acúmulo de água em vasos de planta; manter a água da piscina tratada; e vedar vasos e ralos que não sejam utilizados diariamente, um exemplo disso é o chuveiro de piscina, que fica exposto à chuva.
Normalmente, o mosquito da dengue coloca os seus ovos em locais onde há o acúmulo de água limpa, por isso o fato da doença ser tão frequente no período chuvoso.
Materiais como pneus velhos, caixas d’água, garrafas, calhas entupidas, vasos de plantas e também recipientes jogados em lixo descoberto precisam ser manuseados corretamente, evitando potenciais criadouros, pois esses materiais possuem aspecto estrutural favorável para o desenvolvimento da larva do mosquito transmissor da doença.
Denúncias sobre possíveis focos de dengue podem ser feitas pelo número (65) 3548-2508.