A prefeitura de Lucas do Rio Verde, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Obras e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), já concluíram 50% da obra do esgotamento sanitário que começou pelo bairro Menino Deus e vai até os bairros Bandeirantes e Parque das Emas e Loteamento Dalmaso, conforme prevê o projeto de universalização do sistema de esgotamento sanitário.
A rede mestra, que vai passar pela Avenida da Fé, já está sendo instalada. A rede recebe todos os ramais de esgoto doméstico e leva até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).
Em meio à pandemia do Coronavírus que atingiu grande parte do país, os cuidados de higiene pessoal são muito importantes, mas grande parte da população brasileira não tem condições de atender as medidas da Organização Mundial da Saúde (OMS), como lavar as mãos com água e sabão. O Sistema Nacional de Informação sobre o Saneamento (SNIS) informou que 35 milhões de brasileiros não têm acesso à água tratada e cerca de 100 milhões não têm coleta de esgoto.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), determinou como pauta prioritária para 2020, o novo marco regulatório do saneamento básico (PL 4.162/2019), que já foi analisado pela Câmara dos Deputados e deve ir a Plenário virtual no Senado. A proposta foi elencada pela equipe econômica como prioridade para ter tramitação acelerada no Congresso Nacional.
Com a crise devido à pandemia do COVID-19, a equipe econômica do governo listou como uma das pautas que devem ser aceleradas no Congresso Nacional.
Neste cenário, Lucas do Rio Verde já está adiantada, com 100% de água tratada e 39% de coleta e tratamento de esgoto, o que representa mais de 6 mil ligações, Lucas segue avançando na universalização com a continuidade das obras.
Para o prefeito Luiz Binotti, “agora mais do que nunca, a ampliação da rede de esgoto fará diferença na vida das pessoas, principalmente na saúde, pois em meio à pandemia do Coronavírus, a higiene pessoal é a forma mais eficaz de prevenir. A proposta é viabilizar a universalização do sistema de esgotamento sanitário, pois tratando o esgoto, estamos tratando saúde pública de forma preventiva, é promover valorização da cidade e mais benefícios para a população”, destaca.