Um grupo formado por acadêmicos, colaboradores e professores do Unilasalle Lucas seguiu esta semana para Buenos Aires, Argentina. A comitiva conta com as presenças do Pró-Reitor Administrativo, da coordenação do setor de internacionalização, de professores, coordenadores e acadêmicos de diversos cursos. Um deles, Victor Bayle, é um aluno francês participante do programa de mobilidade acadêmica.
Antes da viagem, o pró-reitor administrativo, Paulo Renato Foletto, disse que a missão lassalista faz parte do programa de mobilidade cujo objetivo principal é buscar a inculturação no país vizinho. “Por que Buenos Aires? Porque a gente sabe que é Buenos Aires, é em termos de arquitetura, em termos de estrutura, a capital europeia na América Latina como um todo. E nesse sentido, nesta comitiva a maioria dos alunos é do curso de arquitetura, que vão justamente buscar inspirações nessa arquitetura secular que é Buenos Aires”.
Em Buenos Aires consta no programa intercâmbio com a instituição La Salle local entre outras instituições argentinas.
Responsável pelo setor que cuida dos programas de mobilidade acadêmica, John Kennedy explica que a ideia com essa viagem era fazer algo realmente democrático e que abrisse para todos os alunos, em todos os semestres. “Então nós fizemos uma ampla divulgação com o intuito mesmo deles já participarem de uma outra cultura, já terem uma ideia de como funciona para se prepararem para futuros programas, talvez maiores de mobilidade curta e também os de longa duração, em que eles passam um ou dois semestres no exterior”, explicou.
Mobilidade acadêmica
A vinda de acadêmicos de outros países a Lucas do Rio Verde e a ida de luverdenses para outros países é uma situação bastante comum. Atualmente o francês Victor Bayle está cumprindo o programa no Brasil, enquanto duas estudantes do Unilasalle Lucas estão na França e Espanha.
“O nosso programa de mobilidade acadêmica funciona todo o período do ano. O atendimento em si, é algo bem personalizado, porque depende das vontades do nível de proficiência do aluno, da disponibilidade que o curso dele vai ter mundo a fora”, observou Kennedy, citando que há casos do programa ser cumprido em países em instituições fora da rede, desde que o curso tenha o mesmo perfil do ofertado pelo Unilasalle Lucas. “Nós estamos sempre trabalhando para conseguir acordos bilaterais com universidades de todo o mundo para abrir esse leque de possibilidade para os nossos alunos”.
O pró-reitor administrativo ressalta a importância que o programa representa. Paulo Foletto observa que o aluno consegue ter formação universitária com estrutura curricular como um todo. “E esse detalhe de buscar enculturação num outro país, com outro idioma é uma experiência significativa. A gente sabe que as empresas, ao avaliar essa experiência, isso estar presente no currículo de alguém, é algo que mostra uma performance de trabalho extremamente diferente”, pontua.
Outro dado citado por Foletto é o interesse que Lucas do Rio Verde desperta no exterior por sua potencialidade agrícola. “Dificilmente um aluno vai vir de fora para fazer arquitetura aqui em Lucas, aí ele vai procurar a nossa instituição de Porto Alegre, do Rio de Janeiro, mas o (curso de) agronomia sempre tem atraído muitos alunos”, relata, lembrando que o estudante francês que está em Lucas do Rio Verde cursa agronomia em seu país de origem.
Oportunidade
Outra possibilidade interessante surgiu por meio de uma parceria com uma instituição de crédito sediada em Miami. O LAAD (Latin America Agribusiness Development) oferta bolsas acadêmicas no curso de Agronomia para que os futuros agrônomos sigam carreira no exterior. Segundo John Kennedy, o LAAD trabalha fomentando empresas do agronegócio.
Junto ao Unilasalle Lucas foram ofertadas 6 bolsas de estudo para alunos que se enquadrassem numa série de critérios. “E esses alunos, de certa forma, vão devolver para a comunidade, para as empresas”, explicou. Diante da procura de estudantes e do perfil deles, o banco acrescentou duas bolsas de estudo a mais. “Nós tivemos essa felicidade de ter 8 alunos contemplados com essa bolsa e para eles é uma tremenda possibilidade, porque além desse incentivo que é a bolsa em si, eles possuem essa conexão através de relatórios com o banco”.
A evolução académica dos alunos é acompanhada à distância. “E ficam com um olho sempre assim, bem clínico, em cima do que eles estão fazendo, para saber quais possibilidades eles podem levar além dessa bolsa, oportunidades de trabalho, de futuro, de estágios. É muito importante ter uma presença Internacional com essa força dentro do nosso Centro Universitário”.