Deverá ser apreciado pelos vereadores de Lucas do Rio Verde nos próximos dias, projeto que institui a jornada extraordinária de agentes públicos de segurança. A ideia é ampliar a oferta de serviços no setor em até 30%, mesmo sem o aumento do efetivo.
O secretário de Segurança e Trânsito, Paulo Nunes, explicou que reforçar a segurança público no município é uma proposta defendida ainda durante a campanha. Desde assumiu a pasta, Nunes vem estudando a forma de implantar a jornada extraordinária.
No início da semana, o vereador Wladimir Mesquita (PRTB), apresentou indicação para instituir a jornada delegada, que tem proposta semelhante.
“Jornada extraordinária é aquele período em que a pessoa não está trabalhando. Esse foi o entendimento da área jurídica nossa (Prefeitura), que a jornada delegada você está delegando algo a alguém e a jornada extraordinária é a possibilidade de atuar além do horário pré-determinado, no horário de descanso deles”, explicou Paulo Nunes.
De acordo com o secretário, o objetivo das propostas, do projeto já elaborado e da indicação, é o mesmo, que é melhorar a oferta de serviços na segurança pública.
“O projeto está indo para a Câmara, de autoria do Executivo, em que a Câmara aprovando, queremos implantar o mais rápido possível. É uma forma de atrair novos policiais pra Lucas e os que já atuam aqui, poderem trabalhar mais e ganhar mais também”, pontuou.
Apenas militares
Neste momento, apenas agentes de segurança da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros serão contemplados, tendo em vista que a legislação estadual não permite que agentes lotados na Polícia Civil participem desse tipo de jornada. Porém, o município vai pleitear alteração na legislação para que policiais civis também consigam ser enquadrados no projeto.
“Vamos fazer gestão junto ao deputado Silvio Fávero, assim que se recuperar, e pleitear junto a outros deputados para que a Polícia Civil também seja inclusa, pois ela também integra as forças de segurança”, pontua.
Moradias
Paulo Nunes adiantou que a secretaria de Segurança trabalha em um projeto que pretende destinar imóveis residenciais a agentes de segurança que não tenham casa própria no município. Os agentes utilizariam o imóvel em forma de comodato. Caso sejam transferidos de Lucas do Rio Verde, eles liberam a residência para os agentes que vierem atuar na segurança do município.
“Isso vai garantir que tenham um custo de vida mais barato”, observou. “É um projeto mais a médio e longo prazo. Não queremos criar uma vila militar, mas construir casas para que as forças de segurança, os agentes que vierem pra cá e não tenham imóvel, possam usufruir deste espaço em regime de comodato”, acrescentou.