A campanha dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” terminou nesta quarta-feira (10) em Lucas do Rio Verde. Durante todo o período, várias ações foram realizadas para informar, orientar e apoiar mulheres, jovens e famílias. A programação aconteceu em escolas, unidades da assistência social, empresas, praças e outros espaços públicos.
Uma das primeiras grandes ações foi com os motoristas de aplicativo da APP 163. Eles participaram de uma capacitação para entender como agir quando uma passageira estiver sofrendo uma violência. Depois do treinamento, foi realizado um adesivaço nos carros, colocando mensagens de apoio e números de denúncia. A ideia foi mostrar que a mulher pode pedir ajuda de forma segura, dentro do próprio carro, caso esteja em risco. Essa ação marcou oficialmente o início dos 21 dias de mobilização no município.
Depois do movimento com os motoristas, a campanha seguiu com a semana de atividades da educadora digital e vereadora por Cuiabá, Maysa Leão. Ela realizou a palestra Quebrando o Silêncio para os alunos do ensino médio da Escola Estadual Dom Bosco, falando sobre respeito, convivência, violência dentro de casa e como pedir ajuda.
Também foi realizado o evento O Poder da Autenticidade, voltado para mulheres, com o objetivo de incentivar e fortalecer a autoestima e a autonomia feminina. O encontro terminou com um desfile de peças que serão vendidas no bazar do dia 13 de dezembro, com renda para projetos que atendem mulheres vítimas de violência.
A primeira-dama e secretária de Assistência Social e Habitação, Janice Ribeiro, avaliou o período de mobilização. “Estamos encerrando os 21 Dias de Ativismo e este ano tivemos ações muito importantes, conseguimos trazer a vereadora Maysa Leão, fizemos rodas de conversa, tivemos apoio da Câmara Municipal e várias atividades nos bairros. A nossa rede é forte e muita gente quer ajudar, mas ainda não é suficiente, a conscientização precisa continuar dentro das casas, com as famílias, com as crianças. É um trabalho que leva tempo, o resultado não aparece de um dia para o outro, e isso não pode acontecer só na campanha, temos que trabalhar o ano inteiro, todos os dias. Já encerramos este ano pensando nas ações do próximo”, ressaltou.
Além das palestras, os CRAS e CREAS também desenvolveram várias atividades durante a campanha. Foram realizadas oficinas de produção de telas com adolescentes e mulheres, apresentações de cartazes no bairro Rosa Mística, rodas de conversa, panfletagens, aulas de defesa pessoal e palestras sobre a Lei Maria da Penha. Essas ações ajudaram a levar informação para diferentes públicos e reforçaram a rede de proteção da cidade.
A campanha foi encerrada com o lançamento da cartilha digital Rompendo o Silêncio. Ela explica, de forma simples, como identificar violência, como pedir ajuda e onde denunciar. O material ficará disponível no Cras, Creas, PSFs e outros prédios públicos.
Também foi apresentado o projeto Todos pela Vida, que vai trabalhar principalmente dentro das empresas, com rodas de conversa e ações voltadas para homens, com o objetivo de evitar comportamentos violentos.



















