Um homem de 33 anos foi denunciado por populares após agredir a companheira, de 18 anos, no Terminal Rodoviário de Lucas do Rio Verde. O fato aconteceu na manhã deste sábado (14). A vítima recebeu amparo da Patrulha Maria da Penha, programa coordenado pela Guarda Civil Municipal.
A denúncia foi feita por volta de horas. Os agentes da GCM chegaram ao local e encontraram o casal conforme a descrição feita por populares. Segundo apurado, o casal vive há cerca de dois anos juntos e há pouco tempo mora em Lucas do Rio Verde. Ela queria voltar para a cidade de onde vieram, mas o homem não aceitou sua decisão.
O suspeito foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil do município e vai responder por violência doméstica.
Patrulha Maria da Penha
O programa Patrulha Maria da Penha é coordenado em Lucas do Rio Verde pela Guarda Civil Municipal. Por meio dele é prestado auxílio para vítimas de violência doméstica. No caso ocorrido neste sábado, a patrulha prestou apoio às guarnições que foram até o Terminal Rodoviário. “A nossa equipe esteve no local e acompanhou a vítima em razão da segurança e confiança de estar sendo acompanhada por outras mulheres”, observou Tatiane Bento, que esteve acompanhada da GCM Camila Machado.
Tatiane explica que a função da Patrulha Maria da Penha é acompanhar mulheres que contam com medidas protetivas, situação de vítimas que denunciaram e solicitaram essa medida judicial parta manter longe os agressores. “É um acompanhamento periódico que faz com que o agressor se afaste, saiba que ela está sendo visitada, sendo assistida. Isso inibe que ele procure a vítima”, ressalta a GCM.
O acompanhamento à vítimas de violência doméstica também é feito pelo CRAS (Centro de Referência em Assistência Social). As vítimas ainda dispõem do ‘Botão do Pânico’ que é instalado nos telefones celulares das vítimas. Esse dispositivo, se acionado, envia eletronicamente a informação do local onde a vítima está.
No caso deste sábado, a mulher ainda não tem medida protetiva.
Ostensividade
Além do acompanhamento de vítimas com medidas protetivas, a Patrulha Maria da Penha também faz rondas ostensivas. E nos casos de violência doméstica, presta o atendimento às vítimas, garantindo que a mulher se sinta confortável e segura para buscar seus direitos.
“Se é a primeira vez que a vítima está sendo agredida, foi agredida, pode ligar no 153 ou 190/197, que a gente estará se deslocando e fazendo os encaminhamentos necessários”, orientou.
A GCM Tatiane alerta ainda para que as pessoas não se omitam em caso de violência doméstica. “Essa coisa de ‘em briga de marido e mulher não se mete a colher’ é passado. Vizinhos, familiares que souberem de alguma mulher que está sendo agredida tem que denunciar”, reforça, citando os números de telefones disponíveis para chamadas telefônicas: 153, 190, 197 e 180, que é a Central da Mulher. “Se a pessoa tem receio de denunciar porque é vizinho, receio de ter problema posterior com ele, faça essa denúncia por meio do telefone 180 que o pessoal da Delegacia fará a verificação e nós vamos fazer o acompanhamento dessa vítima”, conclui.