Grupo antitabagista terá acompanhamento por um ano de equipe multidisciplinar da Saúde

A necessidade de criar vínculos entre orientadores e participantes e entre os próprios participantes impede novas admissões

Fonte: Ascom Prefeitura/Neri Malheiros

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Formado por iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde a partir do final de maio deste ano, o Grupo Antitabagismo reúne-se periodicamente na Escola de Saúde e ao longo de doze meses contará com acompanhamento sistemático de uma equipe composta por dois médicos, enfermeira, nutricionista, fisioterapeuta, terapeuta nutricional e outros profissionais da área.

Segundo a enfermeira Andressa Alves Cabral da Costa, três semanas depois, no quarto encontro previsto, onze das dezesseis pessoas da formação original ainda se mantêm fiéis ao propósito de abandonar o vício. Destas, somente três homens não pararam totalmente com o consumo de cigarro, embora tenham reduzido bastante o uso. No começo, quatro mulheres integravam o grupo. Atualmente, três continuam participando e uma deixou de comparecer há duas sessões.

“Trata-se de um projeto piloto que terá a duração de um ano. O grupo foi aberto para todas as unidades. Pretendemos dar continuidade, porém tudo depende de dar certo e de vermos como vai ser a aceitação. Funciona como um local de apoio de combate ao tabagismo e as pessoas trocam informações sobre como enfrentar e como se manter sem recorrer ao uso do tabaco”, explica Andressa.

Inicialmente com encontros semanais, depois o grupo passou para duas sessões quinzenais e, posteriormente, haverá uma sessão mensal, até completar um ano. Os profissionais ensinam técnicas de respiração, técnicas motivacionais e algumas atividades para sair da rotina e não ficar lembrando do tabaco. Como há necessidade do estabelecimento de um vínculo entre a equipe orientadora e os participantes e mesmo entre os próprios participantes, não há possibilidade de novas admissões até o término do projeto piloto.

Durante o tratamento, além do apoio psicológico e emocional para reduzir os efeitos provocados pela abstinência, também são solicitados exames para averiguar o estado de saúde de cada participante e introduzida medicação de auxílio na forma de adesivo fornecida pelo Ministério da Saúde.  “Eles ainda recebem medicação de controle de ansiedade para ajudar na redução do consumo de tabaco e, quando necessário, introduzimos alguma medicação indutora do sono”, diz Andressa.