Estelionatários estão usando o nome do Hospital São Lucas, em Lucas do Rio Verde-MT, para aplicarem o velho ‘Golpe da UTI’, que apesar de ser conhecido, voltou a ser aplicado em Mato Grosso, ao passo que os criminosos estão aproveitando o período de pandemia (Covid-19) e se valendo do momento de fragilidade de familiares de pacientes internados.
Os criminosos, nos últimos dias, aplicaram ou tentaram aplicar golpes usando nome de diversos hospitais no estado.
Em Lucas do Rio Verde, de acordo com a gestora do Hospital São Lucas, enfermeira Tatiane Lima, ao menos três vítimas com parentes internados por Covid-19, receberam ligações dos estelionatários. Uma das vítimas chegou a depositar a quantia de pouco mais de R$ 1.800,00 mil, em uma das contas dos criminosos.
Se passando por médicos conhecidos na cidade, os golpistas ligam para a família do paciente, e em nome do hospital, pede para que seja depositado valores exorbitantes para custear o tratamento do paciente.
“O golpista exige uma quantia alta e ainda constrange a vítima dizendo que se o valor não for depositado, será encerrado o tratamento ao paciente. O hospital São Lucas alerta a população que a instituição não faz nenhuma solicitação de depósito de dinheiro, nós se quer, passamos informações sobre o paciente por telefone”, explica a enfermeira.
“Peço a todos que, se receberem telefonemas nesse sentido, que façam o boletim de ocorrência na Polícia Civil, ou se tiver alguma dúvida que venha ao hospital para que possamos esclarecer todas as dúvidas”, frisou Tatiane Lima.
Assim que teve conhecimento dos golpes, a equipe gestora juntamente com o departamento jurídico da unidade de saúde, munidos de prints enviados pelas vítimas de conversas com os estelionatários, foram à delegacia para que o boletim de ocorrência fosse confeccionado e as autoridades policiais iniciassem as investigações.
A gestora do hospital alertou ainda que os pacientes que estão internados nas chamas UTI’s Covid, são atendidos gratuitamente, ao passo que todo tratamento é custeado pelo Poder Público Municipal. Em relação ao paciente internados nas UTI’s clínicas, esses também não pagam, pois essas unidades de tratamento são mantidas através de convênios com o município e Estado.
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