A Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde reforça que, além das vacinas contra a Covid-19 e Influenza, diversas outras fazem parte do calendário nacional de imunização e estão disponíveis nos PSFs.
A coordenadora municipal da Vigilância em Saúde, enfermeira Cláudia Engelmann, lembra que todos os imunizantes preconizados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, devem ser aplicados de acordo com as faixas etárias, esquemas e doses determinadas para garantir a proteção, e que a vacina é uma medida preventiva e não curativa. “Quando a cobertura vacinal fica abaixo da meta, as doenças podem voltar a acometer a população”, explica.
Algumas doenças, como sarampo, difteria e paralisia infantil ainda circulam ativamente pelo mundo. Por isso, é fundamental imunizar a população para evitar reaparecimento dessas enfermidades no Brasil.
Seguir rigorosamente o calendário vacinal e manter a carteira de vacinação atualizada é bastante importante em todas as idades, não só para se proteger de doenças que são facilmente evitáveis, mas também para prevenir aquelas que são consideradas graves e podem levar a morte, como é o caso da meningite.
“As campanhas e ações de imunização são feitas com o objetivo de conscientizar a população, orientar e mostrar a real importância de tomar as vacinas corretamente. Além disso, com a vacinação, o número de pessoas hospitalizadas diminui e há uma grande redução da mortalidade e nos gastos de medicamentos”, declara Cláudia Engelmann.
O Brasil é um dos países que apresenta o maior número de campanhas de vacinação. De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o Brasil é referência internacional no processo de produção de vacinas.
Lucas do Rio Verde também é referência em imunização. O município mato-grossense recebeu, recentemente, uma premiação (incentivo financeiro de R$ 200 mil) do Programa Imuniza Mais MT do Governo do Estado, por obter a segunda melhor performance na campanha de vacinação contra a Covid-19 e contra a Influenza, entre os municípios com população superior a 60 mil habitantes.
“Se alguém tem dúvidas se já tomou todas as doses necessárias ou se ainda falta alguma vacina, procure orientação no posto de saúde mais próximo. Precisamos nos conscientizar para não deixarmos a saúde em segundo plano”, reforça a coordenadora municipal da Vigilância em Saúde.