Recentemente, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinserpm) conseguiu incluir como beneficiários do pagamento de insalubridade profissionais que atuam como merendeiras e padeiros no serviço público de Lucas do Rio Verde. Em maio, eles passaram a receber 20% de insalubridade nos salários.
O benefício foi conquistado após elaboração de laudo avaliando a exposição desses profissionais a riscos no ambiente de trabalho.
No entanto, um terceiro grupo de profissionais que atua nas unidades educacionais não foi contemplado. O laudo apontou que não existe risco no exercício profissional, não havendo a necessidade de pagamento de insalubridade.
O Sinserpm questionou o resultado apresentado pelo município e contratou outra empresa de segurança do trabalho para a realização de um novo estudo. A empresa de segurança do trabalho contratada pelo sindicato realizou a avaliação do ambiente e do trabalho dos servidores responsáveis pela limpeza das unidades escolares.
Conforme a presidente do Sinserpm, Karime Souto, o objetivo é avaliar se o exercício profissional oferece risco a saúde do colaborador, qual o grau de insalubridade e solicitar junto ao Poder Executivo, o pagamento do adicional.
Karime acompanhou o perito realizando o trabalho dos zeladores na Creche Irmãs Carmelitas de Vedruna e nos CEIs Aquarela e Irmãs Dulce, desde a limpeza das salas de aula, refeitório, pátio e banheiros. A previsão é que o resultado da perícia seja divulgado em até 30 dias.
“O pagamento de insalubridade para os servidores da Educação é uma luta do Sinserpm”, ressalta a presidente do sindicato.