O ano legislativo em Lucas do Rio Verde terminou com sessão extraordinária e muita discussão sobre de três vetos do Executivo Municipal a emendas propostas ao Orçamento, PPA e LDO. A polêmica iniciou com a tentativa da Mesa Diretora em colocar os vetos em votação durante a sessão ordinária, a última do ano. Durante a extraordinária, os vereadores debateram os vetos por mais de uma hora.
Ao longo da sessão ordinária, os vereadores usaram a Tribuna para destacar as ações em seus mandatos ao longo de 2021. Cada um agradeceu pelos avanços e disse esperar que o próximo ano seja ainda mais produtivo.
Os projetos em pauta foram votados e aprovados. Durante as discussões, houve harmonia entre os vereadores. Até o momento em que o presidente Daltro FIgur tentou colocar os vetos do Executivo Municipal a emendas propostas ao Orçamento 2022, LDO e PPA.
Combativos, os vereadores Marcos Paulista e Márcio Albieri contestaram a medida, o que levou Daltro a convocar uma extraordinária para votar os vetos.
Na extraordinária, os dois vereadores voltaram a questionar os motivos que levaram o Executivo a vetar as emendas propostas. Segundo os vereadores, as proposições foram frutos das audiências públicas realizadas no segundo semestre. Os encontros ouviram sugestões e pedidos de moradores e presidentes de associações de bairros. Contudo, não houve mudança no direcionamento dos votos. Gilson Fermino, o Urso, Noel Dias, Sandra Barzotto, Ideiva Foletto e Daltro Figur votaram pela manutenção dos vetos.
“Nós tivemos o veto do prefeito, que criou certa discussão. Mas eu acho que o dono da caneta é o prefeito, quem sabe o que tem que ser gasto. Isso não impede dos vereadores fazerem indicações, fazer proposta de emenda no orçamento. Mas o nosso prefeito tem um plano de governo muito bem traçado e ele olhou isso com esses olhos, assim de que o que foi assumido ele vai cumprir”, destacou o presidente Daltro Figur.
Segundo ele, ao vetar as emendas, o Executivo não levou em consideração sua autoria, mas as condições de execução. “Existe o que é interesse público e hoje no momento o cara que tem a caneta, que vai gastar e que sabe da responsabilidade, prestação de conta, é o prefeito”, citou.