Dose de reforço da vacina Bivalente contra Covid-19 começa a ser aplicada em Lucas do Rio Verde

A orientação surgiu após o surgimento de uma nova variante de interesse do vírus no Brasil

Fonte: Ascom Prefeitura/Gabriela Corsino

vacina Covid-19 Fiocruz. Por: Raquel Portugal/FioCruz
vacina Covid-19 Fiocruz. Por: Raquel Portugal/FioCruz

A Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde informa que, por conta da orientação do Ministério da Saúde através da Nota Técnica nº 83/2023-CGVDI/DPNI/SVSA/MS, está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) a segunda dose de reforço da vacina Bivalente contra a Covid-19. O público-alvo são os idosos e pessoas com comorbidade com mais de 12 anos que já tenha tomado a última dose do imunizante há mais de seis meses.

(Foto: Ascom Prefeitura/Patricia Pires)

A orientação surgiu após o surgimento de uma nova variante do vírus no Brasil. Essa variante seria a BA.2.86.1, que já havia sido identificada em outros países, teve o primeiro caso no Brasil foi registrado pelo Ministério em 17 de novembro, no Ceará.

“Considerando que a população de maior risco para os agravos da doença se vacinou com a bivalente no início do ano, recomenda-se que a população idosa (a partir dos 60 anos) e imunocomprometida (a partir dos 12 anos) receba mais uma dose da bivalente. A melhor forma de prevenção contra a covid-19 é a vacina.”, pontua supervisora da Vigilância em Saúde, Cláudia Engelmann.

O imunizante bivalente, produzido pela Pfizer/BioNTech, foi desenvolvido para aumentar a proteção contra a variante Ômicron do coronavírus, predominante no mundo desde o fim de 2021.

Para os grupos populacionais considerados de maior risco para doença grave ao contrair a Covid-19, como os idosos e imunocomprometidos, essa diminuição da imunidade vacinal ao longo dos meses é mais significativa, o que leva à necessidade de atualizar o esquema vacinal com o reforço.

A partir de 2024, as vacinas contra a Covid-19 serão incluídas no Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 6 meses a menores de 5 anos e grupos com maior risco de desenvolver as formas graves da doença, como idosos, imunocomprometidos, gestantes e puérperas.

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