Há pouco menos de 50 anos se livrar de algumas doenças parecia uma realidade distante, mas graças aos avanços da ciência as vacinas conseguiram controlar doenças consideradas letais e até mesmo erradicar algumas patologias. O Dia Nacional da Imunização, celebrado nesta quarta-feira (09), reforça a importância de se imunizar e de valorizar essa conquista.
Em Lucas do Rio Verde, a Vigilância em Saúde controla todos os estoques de vacinas, as campanhas a serem realizadas ao longo do ano, bem como os respectivos públicos-alvo e a meta vacinal de cada um deles.
De acordo com o departamento, o Município aplica, em média, 600 doses de vacinas contra a Covid-19 semanalmente. No caso das outras vacinas, de campanhas regulares já existentes, como a gripe, hepatites, etc, a média de aplicações também é expressiva, com cerca de 2.600 pessoas imunizadas por semana.
Cláudia Engelmann, coordenadora da Vigilância, explica que até 1 ano de idade as crianças precisam tomar 9 vacinas, enquanto até os 2 anos é preciso que 14 vacinas sejam administradas no bebê. “Os pais precisam acompanhar o calendário de vacinação, entrar em contato com seu PSF, pois algumas vacinas chegam aos poucos”, disse a enfermeira responsável pela Rede de Frios.
Maria Luiza acabou de completar dois meses e foi levada pela tia para o acompanhamento vacinal. “Hoje ela tomou a primeira dose da vacina Pneumocócica, contra a Poliomelite e Rotavírus. É muito importante, em todas as fases, que a gente cuide e garanta a imunização, especialmente dos pequenos”, declarou Jane Fascioni.
A coordenadora da Vigilância ressalta que a meta de aplicações da vacina contra a gripe, para crianças de 6 meses a 5 anos, ainda está abaixo do esperado para a campanha em Lucas do Rio Verde, por isso alerta que os responsáveis levem seus filhos.
Além das crianças, adultos também devem ficar atentos à carteira de vacinação, já que alguns imunizantes necessitam de reforço ao longo da vida, como é o caso das vacinas contra o tétano e febre amarela, reaplicadas a cada 10 anos.
A gestante Elizete Oliveira foi até o PSF para garantir a imunização em família. “Vim a pedido do pediatra para as novas vacinas da minha filha, agora que ela completou quatro anos. Já aproveitei para colocar em dia a minha carteira de vacina. A agente de saúde sempre nos cobra isso e é importante para o nosso bem-estar”, afirmou Elizete.
Cláudia explica que as vacinas disponíveis hoje já se mostraram completamente seguras. “A população precisa permanecer firme no objetivo de ser vacinado. A vacina vai ativar o sistema imunológico para não adquirir a doença. Ela não tem capacidade de alterar DNA, por exemplo”.
Reações também são bastante comuns, como explica a profissional, em sua maioria com sintomas leves, como dor no local, febre e cansaço. “Mesmo com essas pequenas reações ainda assim é muito melhor não pegar a doença”.
Como me vacinar
A vacinação ocorre nas unidades de saúde da cidade, com exceção do PSF do bairro Rio Verde, onde atualmente estão sendo feitos os atendimentos de emergência, já que o Pronto Atendimento Municipal (PAM) se tornou sentinela para Covid.
As aplicações podem ser feitas das 7h30 às 10h30 e 13h30 às 16h30 e, além de um documento de identificação, o paciente precisa levar a carteira de vacinação.
Cada PSF possui uma sala de vacina, porém, o município conta ainda com uma sala de vacinas que atende à população com horário especial, no PSF do bairro Tessele Junior.
Além do horário comercial, a unidade fica aberta de segunda a sexta-feira, das 17h às 21h, e nos finais de semana e feriados, das 14h às 20h. O PSF XI fica localizado na Rua Amazonita, quadra 39, no bairro Luiz Carlos Tessele Junior.