Durante o mês de dezembro, a Prefeitura de Lucas do Rio Verde, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, intensificou as ações que abordam a sensibilização em relação ao HIV, sífilis e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
Ao todo, 709 pessoas, entre grávidas e público geral, fizeram o teste de HIV e sífilis, nas Unidades Básicas de Saúde. Outros 717 luverdenses testaram para hepatite viral (B e C).
A testagem foi rápida e feita por meio de coleta de sangue da ponta do dedo.
A campanha Dezembro Vermelho teve como objetivo principal ampliar o acesso ao diagnóstico precoce da Aids e de outras ISTs, para garantir uma melhor qualidade de vida à pessoa diagnosticada.
Outra intenção foi reduzir o contágio do vírus, em especial a transmissão vertical, aquela que ocorre da mãe para o filho durante a gestação, parto e/ou amamentação.
No decorrer do mês, ainda houve distribuição de preservativos e informativos impressos, além da realização de palestras, rodas de diálogo e ações itinerantes, tanto no setor público como na iniciativa privada.
Como surgiu o Dezembro Vermelho?
Durante a terceira Conferência Internacional de AIDS em Washington, nos Estados Unidos, em 1987, 200 mil pessoas que viviam com o HIV foram ouvidas pela comunidade científica. Para elas, o silêncio era uma forma de violência.
Como não havia tratamento na década de 80, quem contraía o HIV morria em questão de meses ou anos. Esse período da história internacional e nacional ficou marcado pelo terror e incerteza decorrentes da epidemia de AIDS.
Um ano depois, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estipulou o dia 1º de dezembro como o Dia Mundial da AIDS. O objetivo era, sobretudo, combater a desinformação e o preconceito contra os soropositivos (indivíduos que possuem o vírus HIV em seu organismo).
O dezembro vermelho ganhou notoriedade somente em 1991 com a associação do laço vermelho à luta contra a AIDS. O projeto foi lançando pelo grupo de profissionais de arte Visual AIDS em Nova York.
Eles desejavam homenagear amigos, parentes e colegas que morreram devido à doença. Por isso, considera-se que quem usa o laço escolhe demonstrar abertamente a sua solidariedade aos pacientes de AIDS.