Técnicos da Coordenadoria de Vigilância Ambiental de Lucas do Rio Verde têm realizado ações de bloqueio químico para conter o avanço da dengue no município. Na tarde desta quarta-feira (16), eles visitaram o bairro dos Buritis, próximo à Prefeitura Municipal.
De acordo com a coordenadora da Vigilância Ambiental, Miriam Campos, o bloqueio químico é um dos procedimentos adotados quando o índice de contaminação por dengue está muito alto. Antes, os agentes fazem a investigação de eventuais focos e analisam a necessidade de aplicar o produto químico na localidade.
“A gente faz busca ativa, que é verificar quanto tempo essa pessoa está com sintomas, se ela adquiriu ou não no município, o índice da infestação desse bairro, quanto tempo foi realizado o bloqueio, se está dentro do prazo”, detalhou Miriam.
A aplicação do produto químico é feita num raio de 300 metros. Ele extermina apenas mosquitos adultos e só tem eficácia por cerca de 40 minutos. “Então assim nós ainda apostamos na eliminação mecânica dos depósitos para que os vetores não possam proliferar”, acrescenta.
Ação preventiva contra a dengue
Segundo a coordenadora, a aplicação de produto químico seria a última ação de combate ao vetor, o mosquito aedes aegypti. Até chegar nesta etapa, os agentes já orientaram sobre cuidados básicos nas residências. Entre eles estão a limpeza de calhas, eliminação de água de pequenos recipientes, tratamento adequado em ralos e acondicionamento do lixo.
“Todo esse processo de orientação de promoção e saúde. Na última instância a gente trabalha o contra baixo volume, que é aplicação do residual do produto químico”, explica.
Números
Desde o início do ano, 449 casos de dengue foram notificados. Destes, 315 foram confirmados e há ainda 85 casos suspeitos que aguardam resultado de exames.
O município ainda registrou, neste mesmo período, um caso de zika vírus. Não houve notificação de casos de chikungunya.
O numero é bem acima do registrado entre janeiro e março do ano passado. Houve, naquele período, 344 notificações com 193 casos positivos. Houve ainda o registro de dois casos de zika vírus.
“A preocupação nossa intensifica, pois é um período quente, um período de chuva. Então, precisamos intensificar as ações no combate a vetores”, acentuou Miriam Campos.
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