A Defesa Civil de Lucas do Rio Verde emitiu um alerta à população sobre a baixa umidade do ar, que pode atingir índices entre 20% e 12% nos próximos dias. Esse fenômeno, comum em períodos de seca na região de Mato Grosso, pode trazer consequências sérias tanto para a saúde quanto para o meio ambiente, aumentando o risco de incêndios florestais e afetando o bem-estar dos moradores.
De acordo com o comunicado, que é válido até às 19h de hoje, sexta-feira (13), a baixa umidade representa um perigo direto à saúde, especialmente para crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios. A Defesa Civil reforça a necessidade de seguir medidas de prevenção, como aumentar a ingestão de líquidos, evitar atividades físicas intensas ao ar livre, e usar hidratantes para a pele.
“O ar seco pode causar irritação nas vias respiratórias, problemas alérgicos e até agravar doenças preexistentes, como asma e bronquite. Por isso, é essencial que a população siga as orientações e fique atenta aos sinais de desidratação e desconforto respiratório”, destacou Edgar Savaris, coordenador da Defesa Civil em Lucas do Rio Verde. “Em qualquer situação, procure ajuda médica”, orientou.
Além dos riscos à saúde, as condições climáticas elevam o perigo de incêndios florestais, que podem se espalhar rapidamente devido à vegetação seca e ao vento. A Defesa Civil alerta que qualquer sinal de fogo em áreas de vegetação deve ser comunicado imediatamente ao Corpo de Bombeiros pelo telefone 193 ou à própria Defesa Civil pelo número 199.
Este tipo de clima exige cuidados redobrados, especialmente em um momento em que Lucas do Rio Verde já enfrenta desafios com a seca prolongada. A população é encorajada a colaborar para evitar incêndios, mantendo a região segura e protegida.
Medidas recomendadas pela Defesa Civil:
- Beber bastante água ao longo do dia;
- Evitar exposição direta ao sol nas horas mais quentes;
- Não praticar exercícios físicos ao ar livre entre 10h e 16h;
- Usar umidificadores de ar em ambientes fechados;
- Aplicar hidratantes na pele para prevenir o ressecamento.
A situação será monitorada pelos órgãos competentes, e novas orientações poderão ser emitidas caso necessário.