A estrutura para servir como ponto de coleta de óleo de cozinha usado foi finalizada nesta semana pela Prefeitura de Lucas do Rio Verde. O primeiro local do projeto “De Olho no Óleo” fica no Ecoponto, onde a Associação de Coletores já atuante na separação de materiais recicláveis auxiliará também no armazenamento do óleo.
O objetivo é dar a destinação correta para o óleo de cozinha usado – altamente poluente – para ser transformado, dentro do próprio município, em biocombustível, fonte de energia sustentável.
A ação está sendo desenvolvida pela Secretaria de Meio Ambiente, o Saae, a empresa Fiagril – fabricante de biocombustível, e a Acorlucas (Associação dos Coletores de Materiais Recicláveis), que complementarão a renda auxiliando no manuseio do óleo.
Pelo trabalho, os coletores receberão o valor correspondente a R$ 1,50 até 19.999 litros de óleo e R$ 2 para coletas acima de 20 mil litros de óleo usado. O Ecoponto está localizado na Avenida da Fé, bairro Tessele Junior.
Um litro de óleo usado tem a capacidade de poluir até 20 mil litros d’água. Por isso, é tão importante dar a destinação correta ao resíduo. O projeto funcionará da seguinte forma: o munícipe deve esperar o óleo esfriar e armazenar em uma garrafa pet, para depois levar ao ponto de coleta.
Jogar esse material em pias, ralos e vasos sanitários pode causar o entupimento das tubulações, enquanto o óleo despejado em rios e lagos cria uma fina camada na superfície, impedindo a oxigenação dos lençóis freáticos. No solo, o óleo acaba por impermeabilizar a terra, contribuindo para enchentes e alagamentos.
Como funciona o processo?
• Entregue seu óleo usado armazenado em garrafas do tipo pet, que serão colocadas em “bombonas”, um tipo de tonel plástico.
• Depois de cheios, os recipientes serão retirados por um caminhão. O óleo coletado será transportado por uma empresa especializada.
• Ao chegar na fábrica, o resíduo, antes sem serventia, se transforma em biocombustível, deixando de ser um agente poluente.