A Vigilância em Saúde de Lucas do Rio Verde continua em alerta para os casos de dengue no município, que desde fevereiro tem registrado alta exponencial. De acordo com os dados repassados pelo Departamento de Epidemiologia do Estado, da 1ª a 12ª semana epidemiológica, foram 770 notificações.
Do total de notificações, 516 casos foram confirmados pela Secretaria Municipal de Saúde, sendo 68 descartados e 186 que aguardavam por resultado no momento de fechamento dos dados*.
Todos os bairros do município registraram notificações, sendo os 10 com maior incidência:
1. Bandeirantes
2. Rio Verde
3. Jardim Primaveras
4. Tessele Junior
5. Parque das Américas
6. Jaime Fujii
7. Jardim Amazônia
8. Imperial
9. Jardim das Palmeiras
10. Veneza
Denúncias sobre possíveis focos de dengue podem ser feitas pelo número (65) 3548-2508.
A coordenadora municipal da Vigilância em Saúde, enfermeira Cláudia Engelmann, ressalta que o principal cuidado é feito dentro das próprias casas, pelos moradores, que precisam se atentar aos locais de possíveis focos do mosquito.
“Precisamos da colaboração da população na vistoria dos seus domicílios, terrenos, em tudo que possa acumular água, como calhas, pneus, vasos de plantas, lonas. São locais em que o mosquito se prolifera e carrega o vírus da dengue. A maioria dos focos encontrados é nos domicílios, é preciso investigar onde estão nascendo os mosquitos e buscar atendimento quando tiver sintomas”, enfatizou a coordenadora.
Medidas preventivas – O trabalho de rotina dos agentes é visitar domicílios, eliminar focos e remover reservatórios, com a ajuda do morador. Em casos notificados e confirmados de dengue, os agentes ainda realizam o bloqueio de transmissão com a bomba costal motorizada.
Principais criadouros – O lixo doméstico ainda é um dos principais focos do Aedes nas residências. Em seguida, depósitos móveis (vasos, frascos, pratos, pingadeiras e bebedouros); depois vem pneus e outros materiais rodantes, depósitos como barril, tanque e poços, entre outros.
Dicas de prevenção – Para reduzir a incidência da doença, a população deve ser consciente e contribuir eliminando água parada, tampando tambores, poços, cisternas e reservatórios de água e colocando areia fina na borda dos recipientes com plantas e bebedouros de animais de estimação. Também é preciso se atentar para os suspiros das fossas para que não fiquem abertos, tampando com tela ou uma meia velha.
Sintomas das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti:
Dengue – febre alta, dor de cabeça, dor muscular, dor ao movimentar os olhos e manchas vermelhas pelo corpo.
Chikungunya – febre alta, dores no corpo, dores intensas e inflamações nas articulações.
Zika – vermelhidão e coceira em todo o corpo, febre baixa, olhos vermelhos sem secreção, dores nas articulações.
*Dados gerados na última sexta-feira (1º), às 14h22.